A **aprovação regulatória da China** para a aquisição da Viterra pela Bunge, um negócio de US$ 34 bilhões, sinaliza um marco importante no setor de agronegócios. A expectativa é que a fusão seja concluída por volta de 2 de julho, transformando a Bunge em uma gigante global no comércio e processamento de grãos, competindo de perto com Archer-Daniels-Midland e Cargill.
O acordo, anunciado em 2023, aguardava a aprovação da China, que era a última pendência regulatória. A Bunge já havia recebido o aval de reguladores no Canadá, na União Europeia e em outros mercados. Essa aprovação é crucial para a concretização da fusão, que promete reconfigurar o cenário global de agronegócios.
Greg Heckman, CEO da Bunge, expressou satisfação com a aprovação, ressaltando a lógica estratégica da união entre as empresas. As ações da Bunge tiveram um aumento de 6,1% após o anúncio. A Glencore Agriculture, que detém cerca de 50,1% de participação na Viterra, também apoia a conclusão da fusão.
A China, ao aprovar o negócio, estabeleceu salvaguardas para evitar a concentração excessiva de mercado e garantir a segurança alimentar. Caso a aprovação fosse negada, a Bunge teria que pagar uma multa de US$ 400 milhões. O aval chinês era fundamental para evitar esse cenário e permitir a expansão global da Bunge.
Com a aprovação regulatória da China, a Bunge está pronta para finalizar a aquisição da Viterra, consolidando sua posição como uma das principais empresas de agronegócios do mundo. A fusão deve trazer novas dinâmicas ao mercado global de grãos e oleaginosas, com impacto em diversos setores da economia.
Via Forbes Brasil
