Buraco coronal no Sol, 62 vezes maior que a Terra, pode intensificar auroras

Buraco coronal no Sol, 62 vezes maior que a Terra, pode causar auroras intensas. Saiba mais sobre este evento e seus potenciais efeitos na Terra!
31/01/2025 às 19:31 | Atualizado há 4 meses
Buraco coronal no Sol
Buraco coronal no Sol

Um buraco coronal no Sol gigantesco, com cerca de 800 mil km de diâmetro, foi observado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da NASA. Imagens divulgadas na quarta-feira (29) mostram o fenômeno, 62 vezes maior que a Terra, expelindo ventos solares rápidos pelo espaço. Essa fenda coronal libera partículas carregadas a 500 km/s, previstas para atingir a Terra a partir desta sexta-feira (31). O evento deve causar uma tempestade geomagnética de baixa intensidade.

Os buracos coronais aparecem como manchas escuras em imagens ultravioleta do Sol. Isso acontece porque os gases quentes, normalmente contidos pelos campos magnéticos solares, escapam, liberando prótons e elétrons. Diferente das erupções solares, esses buracos podem persistir por semanas ou meses.

A chegada desse material à Terra gera tempestades geomagnéticas. A intensidade dessas tempestades varia, podendo afetar satélites, sistemas de navegação, rádios e redes elétricas. A tempestade associada a este buraco coronal é classificada como G1 pela NOAA.

Essa classificação indica a menor intensidade na escala, sem previsão de grandes problemas. Contudo, de acordo com o SpaceWeather, é possível que as auroras boreais e austrais sejam intensificadas. As auroras são espetáculos de luz no céu noturno, formados pela interação dos ventos solares com o campo magnético da Terra. Elas ocorrem em altas latitudes, resultado da colisão entre partículas solares e gases atmosféricos.

É importante ressaltar que o clima espacial, como o clima terrestre, é imprevisível. Portanto, não há certeza absoluta de que o buraco coronal no Sol intensificará as auroras. A tempestade geomagnética de baixa intensidade é um evento comum e não deve causar danos significativos aos sistemas terrestres. No entanto, esse buraco coronal no Sol e seus efeitos merecem atenção, e os cientistas continuam monitorando o astro para entender melhor sua dinâmica.

Via TecMundo

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