Engenheiros chineses alcançaram um marco no desenvolvimento de antena para caças de última geração. A inovação promete otimizar a comunicação e a navegação das aeronaves, além de reduzir sua capacidade de detecção por radares. A tecnologia foi detalhada pelo _South China Morning Post_, revelando um avanço significativo na tecnologia militar chinesa.
Para superar os desafios associados à miniaturização de antenas, pesquisadores da Universidade de Ciência e Tecnologia Eletrônica da China desenvolveram um modelo que possui apenas 0,047 vezes o comprimento de onda de baixa frequência. Essa característica é essencial para se adequar ao perfil cada vez mais compacto das aeronaves de combate.
A nova antena para caças apresenta oito elementos dispostos em uma matriz circular, possibilitando a integração na estrutura da aeronave sem comprometer as faixas de frequência em que opera. Além disso, a tecnologia não afeta o desempenho aerodinâmico do caça e ainda minimiza a assinatura de calor.
A capacidade de se manter invisível aos radares é crucial. Os aprimoramentos trazidos pela nova antena podem trazer vantagens consideráveis para a China. Em um contexto de tensões geopolíticas crescentes com os Estados Unidos, ambos os países têm direcionado investimentos para a tecnologia militar.
A versão anterior da antena para caças apresentava algumas limitações. Projetada em parceria com especialistas do Instituto de Tecnologia Eletrônica do Sudoeste da China, o modelo anterior tinha 5 mm de altura, operava em uma faixa de frequência estreita.
Aumentar a faixa de frequência da antena para utilização em aeronaves resultaria em um tamanho maior, o que comprometeria a furtividade. Para solucionar esse problema, os especialistas optaram por reorganizar os elementos da antena em uma matriz circular.
Com essa reorganização, foi possível diminuir o tamanho da antena e, ao mesmo tempo, garantir a operação em uma ampla faixa de frequências. A solução também possibilita que a antena foque sinais em todas as direções, o que otimiza a capacidade de comunicação.
A presença de uma parede de curto-circuito também é importante para auxiliar no controle do fluxo de corrente elétrica e na absorção de energia extra. Esse recurso dificulta a ação de radares e outros sistemas de detecção.
Com este novo desenvolvimento, a China dá um passo significativo para o futuro das tecnologias militares. As tensões geopolíticas recentes tem acelerado o desenvolvimento de novas tecnologias que garantam a segurança nacional.
Via TecMundo