Cade aprova fusão entre Marfrig e BRF sem restrições

Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprova fusão entre Marfrig e BRF, criando uma gigante do setor de carnes.
20/08/2025 às 18:02 | Atualizado há 3 semanas
Aprovação da fusão Marfrig-BRF
Decisão aguardando devido a pedido de vista do órgão. (Imagem/Reprodução: Infomoney)

O Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, aprovou a fusão entre Marfrig e BRF, criando a MBRF. A decisão, importante para o mercado de alimentos, contou com a maioria dos conselheiros à favor da operação. Apesar de um pedido de vista ter surgido, adiando o processo final para até 60 dias, a votação inicial foi favorável.

A fusão visa unir marcas consagradas como Sadia e Perdigão sob uma mesma empresa, fortalecendo a presença no setor. O relator do caso, Gustavo Augusto de Lima, destacou que a operação resultará em uma receita anual de R$ 152 bilhões, aumentando a concorrência com a JBS. Questões sobre a atuação da Salic, empresa de investimentos do governo saudita na BRF, também foram discutidas.

Os conselheiros decidiram analisar a influência da Salic na nova empresa após a sua formação. Ao serem notificadas mudanças relevantes, essas exigirão novo exame pelo Cade. Este processo tem como objetivo garantir a transparência e a equidade na fusão, com previsão de reevaluar a situação da empresa em breve.
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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) teve uma importante sessão onde a maioria dos conselheiros votou a favor da Aprovação da fusão Marfrig-BRF. A união entre a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) para a criação da MBRF, gigante no setor de carnes, teve um revés com um pedido de vista, que suspendeu a proclamação da decisão final. Entenda os próximos passos e o que isso significa para o mercado.

A operação, que foi anunciada em maio, visa incorporar todas as ações da BRF pela Marfrig, unindo marcas como Sadia e Perdigão. O conselheiro Carlos Jacques Vieira Gomes solicitou mais tempo para análise, adiando a conclusão do julgamento em até 60 dias. Acompanhe os detalhes da votação e as possíveis implicações desse movimento no cenário econômico.

O relator do caso e presidente do Cade, Gustavo Augusto de Lima, liderou a maioria dos conselheiros na votação pela aprovação sem restrições. Essa decisão criaria uma empresa com receita anual de R$152 bilhões. Essa movimentação é vista como um aumento da concorrência com a JBS, que também atua globalmente com as três principais proteínas e alimentos processados.

Durante a discussão, também foi abordada a participação da Salic, empresa de investimentos agropecuários do governo saudita, que possui 11,03% das ações da BRF e 24,49% da Minerva, concorrente da Marfrig. A análise da influência da Salic na futura MBRF será feita em um momento posterior, já que ainda não há informações detalhadas sobre o posicionamento do grupo saudita na empresa combinada.

A maioria dos conselheiros concordou que uma nova análise sobre o potencial poder político da Salic na MBRF será necessária após a conclusão da formação da companhia. O conselheiro Victor Oliveira Fernandes mencionou que, caso a Salic participe da MBRF na troca de ações, a própria empresa notificará a operação, e qualquer mudança exigirá uma nova notificação ao Cade.

O relator do caso ressaltou que a solução é aprovar a operação, declarando que os direitos políticos da Salic não poderão ser exercidos até que o tribunal do Cade se manifeste sobre o tema. Este acompanhamento garantirá que a Aprovação da fusão Marfrig-BRF ocorra de forma transparente e justa.

Diante do pedido de vista, o processo retorna ao tribunal do Cade em até 60 dias para nova análise e deliberação. Fique atento às atualizações sobre este caso e seus desdobramentos no mercado de alimentos.

Via InfoMoney

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.