Os contratos futuros do café arábica na bolsa ICE caíram para o menor nível em quase três meses, influenciados pela retomada das exportações brasileiras e clima favorável para a próxima safra. O preço fechou em US$3,474 por libra-peso, uma queda de 1,3%, pressionado também pelos produtores brasileiros que buscam travar preços.
A soja em Chicago registrou sua quarta sessão consecutiva em baixa, atingindo o menor valor em quase dois meses. Apesar das vendas recentes para a China, dúvidas sobre a demanda persistem entre os investidores.
Além disso, outras commodities como o café robusta e o cacau também apresentaram queda, refletindo fatores como vendas expressivas no Vietnã e projeções de superávit menor na produção global.
Os contratos futuros do café arábica na bolsa ICE recuaram a níveis mínimos em quase três meses nesta quarta-feira, impulsionados pela retomada das exportações brasileiras e pelas condições climáticas favoráveis para a safra do próximo ano. O preço fechou em US$3,474 por libra-peso, uma queda de 1,3%, chegando ao ponto mais baixo desde o final de setembro, a US$3,4675.
A pressão dos produtores brasileiros para travar preços e o clima quase ideal no país são fatores que pesam na baixa do café. O Conselho Nacional do Café do Brasil afirmou que a redução nos embarques recentes não indica falta de suprimento, já que os estoques permanecem adequados.
O café robusta também registrou queda de 3,3%, a US$3.705 por tonelada métrica, influenciado pela forte venda de estoques por negociantes do Vietnã, maior produtor mundial da variedade.
Além disso, o cacau de Nova York fechou em queda de 0,3%, a US$5.978 por tonelada, refletindo preocupações com a produção na Costa do Marfim e projeções de superávit global menor que o esperado para a safra 2025/26. No açúcar, o preço bruto caiu 0,4% pelo terceiro dia seguido, influenciado pela previsão de aumento global de produção para 189,3 milhões de toneladas na temporada que começou em outubro.
Por fim, a soja em Chicago encerrou a quarta sessão consecutiva em baixa, atingindo o menor valor em quase dois meses. A queda acontece apesar de recentes vendas para a China, em meio a dúvidas persistentes sobre a demanda do país asiático.
Via Money Times