Christopher Waller, candidato à presidência do Federal Reserve, afirmou que enfatizará a importância da autonomia do banco central em sua entrevista com o presidente Donald Trump. O encontro ocorre em um momento de tensão política e expectativas sobre a política monetária.
Com vasta experiência, Waller defende a independência do Fed como essencial para a estabilidade econômica. Ele ressaltou que a comunicação adequada com o governo deve ocorrer via reuniões oficiais, evitando pressões diretas.
Além de Waller, outros candidatos como Kevin Hassett e Kevin Warsh são considerados para o cargo. A conversa ganha destaque diante das críticas e manifestações do presidente Trump sobre a condução das taxas de juros.
Christopher Waller, candidato à presidência do Federal Reserve (Fed), afirmou que durante sua entrevista com o presidente Donald Trump vai ressaltar “absolutamente” a importância da autonomia do banco central. O encontro ocorre em um momento de tensão política, em meio às expectativas do mercado sobre a condução da política monetária.
Com 20 anos de experiência no tema, Waller destacou que a independência do Fed é essencial para a estabilidade econômica. Ele reforçou seu compromisso de proteger o banco de pressões políticas, pontuando que o canal adequado para diálogo entre a Casa Branca e o Fed é o encontro quinzenal do presidente da instituição com o secretário do Tesouro, e não interlocuções diretas com Donald Trump.
O presidente dos Estados Unidos tem criticado publicamente o ritmo da queda das taxas de juros e chegou a considerar a possibilidade de substituir Jerome Powell antes do fim de seu mandato, o que levantou preocupações sobre interferência política nas decisões do banco central.
Waller também sinalizou que as taxas de juros ainda estão entre 50 e 100 pontos-base acima do nível neutro, o que pode abrir caminho para cortes futuros dependendo da evolução da inflação.
Além de Waller, são cotados para assumir a presidência do Fed Kevin Hassett, do Conselho Econômico Nacional, e Kevin Warsh, ex-governador do banco central — ambos mencionados pelo presidente Trump como opções viáveis.
Via InfoMoney