Carreta da Alegria lucra R$ 5 milhões com fogos de artifício e atrações populares

Descubra como a Carreta da Alegria alcançou R$ 5 milhões em vendas com fogos, Fofão e estratégia Disney.
17/05/2025 às 07:19 | Atualizado há 2 semanas
Carreta da Alegria
Advogada transforma negócio familiar de trenzinhos em espetáculo no Paraná. (Imagem/Reprodução: Exame)

Maria Antonia Schimaneski, de 26 anos, deixou a carreira em Direito para assumir o comando do Carreta da Alegria, um negócio familiar que se tornou um fenômeno no Paraná. Com shows diários que misturam música alta, personagens icônicos e efeitos pirotécnicos, a atração faturou cerca de R$ 5 milhões em 2024, vendendo ingressos entre R$ 20 e R$ 25.

Apesar das semelhanças com o Carreta Furacão, de Ribeirão Preto, o projeto paranaense tem uma trajetória própria. Tudo começou na década de 1980, quando Antônio Schimaneski, avô de Maria Antonia, decidiu trocar o trabalho em uma funerária por algo mais animado. Inspirado por um ônibus com música que passava em sua cidade, ele levou a ideia para Ponta Grossa, no Paraná, iniciando com o Trenzinho da Alegria.

O negócio cresceu dentro da família, com parentes assumindo seus próprios trens até que, em 2017, a primeira carreta foi adquirida. Maria Antonia, que desde criança convivia com o projeto, optou inicialmente pelo Direito. Mas em 2024, viu a chance de aplicar seus conhecimentos em marketing e administração ao assumir a empresa.

Ela buscou profissionalizar a operação, incluindo um curso na Disney para melhorar a experiência do cliente. Entre as mudanças, introduziu recepcionistas, animadores e uniformes padronizados. Em 2025, a Carreta da Alegria lançou sua primeira personagem feminina, Mary Happy, que se juntou a figuras como Fofão, Mario e super-heróis.

Atualmente, a frota conta com seis carretas e seis trenzinhos, que circulam por cidades como Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Guaratuba, onde fazem parte do calendário oficial de eventos. Os planos para o futuro incluem expandir a marca para o YouTube com desenhos animados e até levar o formato para cidades como Dubai.

“Se a pessoa está triste e vê o Homem-Aranha dando mortal ou o Fofão dançando funk, ela sorri. Esse é o nosso combustível”, afirma Maria Antonia. O objetivo é mostrar que a alegria criada no Paraná pode conquistar qualquer lugar do mundo.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.