A falência de bancos no Brasil tem histórico marcado por grandes episódios que abalaram a confiança no sistema financeiro. Casos como o do Banco Nacional, em 1995, revelaram fraudes milionárias e levaram à criação de mecanismos de proteção como o Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Além do Banco Nacional, outros bancos como o Banco Econômico, Bamerindus, Banco Santos e Cruzeiro do Sul enfrentaram intervenções e falências devido a problemas graves de gestão e irregularidades contábeis. Esses eventos reforçaram a necessidade de supervisão rigorosa.
Mais recentemente, as falências da Portocred e da BRK Financeira reacenderam debates sobre a solidez das instituições financeiras menores. Essas situações destacam a importância do FGC e da transparência para manter a estabilidade e a confiança no sistema financeiro nacional.
A **falência de bancos** transcende a mera contabilidade, impactando a confiança pública, a estabilidade financeira e refletindo, muitas vezes, falhas de gestão. No Brasil, diversos episódios de colapso bancário ao longo das décadas moldaram a atuação do Banco Central e impulsionaram a criação do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), visando proteger correntistas e investidores.
O caso mais notório é o do Banco Nacional, que faliu em 1995 após a descoberta de 652 contas fictícias e um rombo de R$ 8 bilhões. Esse evento acelerou a criação do Proer e fortaleceu o FGC, criado para proteger investidores de varejo em caso de quebra de bancos.
Outras **falências de bancos** que marcaram a história recente do país incluem o Banco Econômico (1995), com um rombo de R$ 15,8 bilhões e o Bamerindus (1997), que teve parte dos ativos incorporada pelo HSBC após intervenção do Banco Central. O FGC precisou desembolsar R$ 3,7 bilhões para garantir os depósitos dos cotistas na época.
Em 2005, o Banco Santos, controlado por Edemar Cid Ferreira, foi liquidado após a constatação de patrimônio líquido negativo de R$ 700 milhões e maquiagem de balanços. Já o Banco Cruzeiro do Sul foi liquidado em 2012, após a descoberta de manipulações contábeis e descumprimento de normas regulatórias.
O Banco BVA entrou em colapso em 2013, após irregularidades contábeis e má gestão de riscos. O FGC pagou R$ 1,2 bilhão a 5 mil investidores. Mais recentemente, a falência da Portocred e da BRK Financeira reacendeu o debate sobre a solidez das instituições de menor porte.
A Portocred, com sede no Rio Grande do Sul, foi liquidada em fevereiro de 2023. A BRK Financeira, liquidada em julho de 2025, também mobilizou milhares de acionamentos do fundo, reforçando a importância da regulação sobre produtos de risco e transparência na oferta de investimentos.
Esses eventos históricos demonstram a importância de uma supervisão rigorosa e de mecanismos de proteção aos investidores para garantir a estabilidade do sistema financeiro nacional e a confiança da população.
Via InfoMoney