Cathie Wood destaca oportunidades em empresas de AI em mercados emergentes

Cathie Wood vê um futuro promissor para empresas de AI em mercados emergentes. Descubra como isso pode transformar a economia global.
12/08/2025 às 09:21 | Atualizado há 1 mês
Empresas de AI em mercados emergentes
Cathie Wood prevê que a inteligência artificial transformará o futuro dos investimentos. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

Cathie Wood, investidora da Ark Invest, está otimista com o potencial das empresas de inteligência artificial (AI) em mercados emergentes. Ela acredita que a inovação pode gerar um crescimento trilionário nos próximos anos, alterando a dinâmica económica global e o setor financeiro.

Wood aponta que a redução dos custos de inovação permitirá que países emergentes se destaquem no cenário global. Ela ressalta a importância do empreendedorismo e vê uma oportunidade nas iniciativas já em andamento, como o uso de capital de risco para identificar essas oportunidades.

A investidora ainda menciona a relevância da adaptação do setor financeiro às novas tecnologias e como isso pode ajudar a evitar que empresas tradicionais fiquem para trás. A transformação econômica impulsionada pela AI promete impactar profundamente o mercado de trabalho e as políticas econômicas globais.
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Cathie Wood, renomada investidora da Ark Invest, que administra cerca de US$ 30 bilhões, está otimista quanto ao futuro das Empresas de AI em mercados emergentes. Segundo Wood, o avanço da inteligência artificial (AI) tem o potencial de gerar um crescimento trilionário nos próximos anos, transformando a economia global, os mercados e o setor de serviços financeiros.

A investidora acredita que a redução nos custos de inovação permitirá que Empresas de AI em mercados emergentes se tornem líderes globais, impulsionadas por empreendedores acostumados a superar desafios econômicos. Em entrevista ao Brazil Journal, Cathie Wood destacou seu entusiasmo em buscar essas “joias” desde o início, especialmente através do fundo de venture capital da Ark Invest, aproveitando este momento histórico.

Para Wood, períodos de incerteza econômica podem impulsionar a inovação, pois consumidores e empresas tendem a buscar novas soluções. Ela também acredita que a deflação pode ocorrer devido aos avanços tecnológicos, uma vez que os aumentos de preços pontuais causados pelas tarifas sejam superados.

Quanto ao mercado de trabalho, Wood reconhece que a transição para a AI pode impactar algumas pessoas no curto prazo. No entanto, ela argumenta que, historicamente, a tecnologia tem sido uma criadora líquida de empregos.

Cathie Wood sugere que podemos recorrer a modelos de linguagem como ChatGPT ou Grok para imaginar quais novos empregos serão criados, como a mineração de asteroides, que expande as oportunidades para além da Terra, incluindo setores como o de saúde no espaço.

Sobre a capacidade dos EUA de sustentar essa revolução energética, Wood menciona que a xAI construiu um data center em tempo recorde. Elon Musk também apontou que a infraestrutura energética, especialmente a rede elétrica, pode ser otimizada para dobrar a energia disponível.

Cathie Wood enfatiza que a desregulamentação é crucial para o avanço do setor energético. Ela menciona que o gás natural, a principal fonte de energia da rede, está sendo considerado para acelerar a construção da infraestrutura energética.

A investidora da Ark Invest também comentou sobre a disrupção da Corporate America pela AI. As empresas que dependem do poder de precificação terão que se adaptar, pois os custos associados às novas tecnologias estão diminuindo. A China, com sua expertise em manufatura e escalabilidade, está exportando deflação, buscando liderar a inovação.

O setor financeiro está se aproximando da AI e do Blockchain para reduzir custos e evitar perder espaço para novos negócios pure-play, em uma dinâmica similar ao impacto da internet no varejo. Bancos como o JPMorgan estão investindo em tecnologia, enquanto outros crescerão ao adotar novas tecnologias ou por já serem nativos digitais.

Para o varejo, Cathie Wood acredita que a gestão ativa se tornará mais importante no mercado de ações, pois nem tudo que parece AI deve receber investimentos. Ela enfatiza a importância de um processo top-down e bottom-up para identificar as empresas que mais se beneficiarão da AI.

Nos mercados emergentes, a redução do custo da inovação oferece a oportunidade de competir globalmente. Wood destaca o empreendedorismo na América Latina, mencionando o MELI no Brasil como exemplo de sucesso. Ela observa que a crescente adoção de ativos digitais pode forçar disciplina em países que não foram disciplinados antes, impactando suas políticas fiscais e monetárias.

A análise de Cathie Wood sugere que as Empresas de AI em mercados emergentes têm um papel importante a desempenhar na transformação da economia global. As empresas precisam se adaptar a essas mudanças para prosperar em um cenário econômico e tecnológico em rápida evolução.

Via Brazil Journal

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.