A **oferta de crédito** está passando por uma transformação no Brasil, impulsionada pelo crescimento do Banking-as-a-Service. Essa mudança permite que fintechs e outras empresas atuem no mercado de crédito, antes dominado pelos grandes bancos. Segundo Marcelo França, CEO da Celcoin, essa descentralização bancária é um movimento natural, com o mercado de crédito se aproximando do mercado de capitais.
O Brasil tem visto um aumento no número de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), refletindo uma busca por alternativas de financiamento fora dos bancos tradicionais. Essa tendência promove maior competição e inovação no setor financeiro, beneficiando tanto consumidores quanto empresas. A Celcoin, por exemplo, tem se posicionado como um dos principais provedores de infraestrutura para serviços bancários.
Um dos principais impulsionadores dessa mudança é o crédito consignado. A Celcoin desenvolveu um produto de “consignado-as-a-service”, facilitando a oferta desse tipo de crédito por diversas empresas. Esse sistema está conectado a diversas fontes de crédito, como FGTS e convênios municipais e estaduais, permitindo que qualquer empresa conceda empréstimos consignados, mesmo sendo privada.
Com cerca de 750 clientes ativos e mais de R$ 30 bilhões em valores processados mensalmente, a Celcoin busca se consolidar como um dos maiores players nos bastidores dos serviços bancários no Brasil. A empresa acredita que a descentralização bancária e a desintermediação de pagamentos continuarão a impulsionar a demanda por seus produtos e serviços. A Celcoin captou US$ 125 milhões no segundo semestre de 2024, visando expandir suas operações com novas aquisições.
A Celcoin está aproveitando o cenário favorável para o Crédito consignado fintechs, oferecendo soluções que facilitam a entrada de novas empresas nesse mercado. Com a crescente demanda por crédito consignado e a infraestrutura fornecida pela Celcoin, as fintechs têm a oportunidade de expandir seus negócios e oferecer serviços financeiros mais acessíveis e eficientes.
Via Startups
