Em 1925, Werner Heisenberg, com 23 anos, criou a mecânica quântica na ilha de Heligoland, focando em grandezas mensuráveis e rompendo com a física clássica. Cientistas como Schrödinger complementaram a teoria, explicando o dualismo onda-partícula.
Em 2025, a ONU celebra o centenário com o Ano Internacional das Ciências Quânticas. Tecnologias como lasers, transistores e computadores quânticos avançam, mas disputas geopolíticas, como restrições dos EUA à China, e iniciativas brasileiras no INCT marcam o cenário.
Em 1925, o físico Werner Heisenberg, com apenas 23 anos, desenvolveu a Mecânica quântica durante uma estadia na ilha de Heligoland para tratar alergia ao pólen. Longe da cidade, ele focou em grandezas mensuráveis, rejeitando órbitas não observáveis, como escreveu a Wolfgang Pauli.
Essa teoria rompeu com a física clássica. Cientistas como Max Planck, Albert Einstein e Niels Bohr já indicavam comportamentos estranhos de partículas, como luz atuando como onda ou partícula. Em 1926, Erwin Schrödinger ofereceu uma versão baseada em ondas, equivalente à de Heisenberg.
2025 marca o centenário, declarado Ano Internacional das Ciências Quânticas pela ONU. A mecânica quântica gerou laser, transistor, ressonância magnética e GPS.
Hoje, avança a informação quântica. Nobels premiaram controle átomo-fóton (2012), emaranhamento (2022) e circuitos supercondutores (2025).
Sensores quânticos medem gravidade com precisão extrema. China lidera comunicação quântica via satélite. Computadores quânticos, como Google Sycamore (2019, contestado pela IBM) e Willow, prometem cálculos impossíveis para clássicos. Investimentos em startups subiram 50% em 2024, para US$ 2 bilhões, per McKinsey.
EUA e aliados restringem exportações de componentes para certos países desde 2024. No Brasil, institutos como INCT para Informação Quântica formam pesquisadores e buscam recursos.
Esses avanços destacam o papel contínuo da mecânica quântica em tecnologias futuras, apesar de barreiras geopolíticas. Fique de olho nos eventos de 2025.
Via Super