O modelo de investimento clássico, centrado em ações e títulos, está sendo desafiado por alternativas como private equity e crédito privado. Essa análise vem de Marc Rowan, CEO da Apollo Global Management, que em entrevista à CNBC, comentou sobre a concentração crescente do mercado de ações americano em gigantes da tecnologia. Para ele, essa realidade exige que os investidores busquem diversificação em mercados de capital fechado.
Rowan destaca que a percepção de segurança nos mercados listados pode não ser tão válida atualmente. Ele argumenta que a tradicional alocação de 60% em ações e 40% em títulos já não é tão eficaz, dado o aumento das correlações entre ativos e a dependência excessiva em investimentos passivos. O número de empresas listadas nas bolsas americanas caiu de 8.000 para 4.000, um ponto que reforça a necessidade de adaptação nos modelos de investimento.
De acordo com Rowan, investir no modelo clássico pode significar perder oportunidades no robusto mercado americano. Ele sugere que títulos privados e alternativas de investimento oferecem riscos que podem ser comparáveis aos das ações, além de ressaltar a crescente acessibilidade a investidores de varejo. O setor, liderado por empresas como Apollo, Blackstone e KKR, movimenta trilhões de dólares e está se expandindo rapidamente.
O modelo de investimento clássico, focado em ações e títulos, pode estar perdendo espaço para alternativas como private equity e crédito privado. Essa é a visão de Marc Rowan, CEO da Apollo Global Management, que, em entrevista à CNBC, destacou a crescente concentração do mercado de ações americano em poucas empresas de tecnologia. Essa mudança exige que investidores busquem diversificação em mercados de capital fechado.
Rowan questiona a segurança percebida dos mercados listados em comparação com o mercado fechado, algo que era considerado arriscado há algumas décadas. Ele argumenta que a tradicional alocação de 60% em ações e 40% em títulos se tornou menos eficaz devido ao aumento das correlações entre as classes de ativos e à excessiva confiança em investimentos passivos. A diminuição do número de empresas listadas nas Bolsas americanas, de 8.000 para 4.000, também contribui para essa mudança.
Para Rowan, investir no modelo de investimento clássico significa não ter exposição à força total do mercado americano. Ele aponta que o investimento em títulos privados de empresas de capital fechado pode ter riscos similares aos das ações, com a diferença na liquidez. Ele ainda menciona que investidores de varejo agora têm acesso a aplicações alternativas, antes restritas a investidores institucionais.
A regulamentação pós-crise de 2008 incentivou o crescimento do mercado de títulos privados, restringindo o crédito bancário. A Apollo, junto com Blackstone e KKR, administra um total de US$ 2,6 trilhões em ativos, liderando o setor de investimentos alternativos. A Apollo, que tinha US$ 40 bilhões em 2008, hoje gere US$ 840 bilhões.
Empresas como AirFrance, AB InBev, Intel e AT&T buscam a Apollo para estruturar empréstimos, em vez de recorrer aos bancos tradicionais de Wall Street. Rowan vê um mercado potencial de US$ 40 trilhões para investimentos alternativos, onde grande parte é de grau de investimento. O surgimento de novos fundos e ETFs deve aumentar a liquidez desse mercado, embora ele acredite que alguma iliquidez seja necessária para maiores retornos.
É importante notar que, apesar do potencial de ganhos, mercados privados exigem um horizonte de investimento de no mínimo 30 dias para suportar a iliquidez.
Via Brazil Journal