Entender os Custos do ChatGPT é crucial, principalmente ao considerar a crescente integração da inteligência artificial em diversas áreas. Recentemente, Sam Altman, CEO da OpenAI, trouxe à tona uma questão interessante: a implicação financeira de adicionar cortesias como “por favor” e “obrigado” nas interações com chatbots. Afinal, cada palavra extra em uma requisição tem um custo, impactando diretamente o consumo de energia e os recursos computacionais.
Um professor da Universidade George Washington comparou essas palavras adicionais a embalagens extras em compras, onde o sistema precisa processar dados desnecessários para chegar ao conteúdo principal. Esse processo demanda energia, levantando questões sobre quem arca com esses custos. Do ponto de vista ambiental e financeiro, a discussão sobre ser educado com a inteligência artificial ganha novas perspectivas.
A forma como interagimos com a inteligência artificial pode refletir e influenciar nosso comportamento em interações humanas. Estudos mostram que pessoas que utilizam “por favor” ao interagir com assistentes de voz, como Amazon Echo ou Google Home, tendem a ser mais educadas em outros contextos. A maneira como tratamos a IA pode moldar nossas normas de comportamento, incentivando a gentileza no dia a dia.
Sherry Turkle, do MIT, ressalta que, embora a IA não seja consciente, a forma como interagimos com ela pode criar precedentes importantes, principalmente no desenvolvimento de crianças. Assim como nos anos 90, quando crianças se apegavam a Tamagotchis, tratar a IA com cortesia pode influenciar a maneira como valorizamos e interagimos com a tecnologia, refletindo em nossas relações interpessoais.
Apesar das preocupações sobre os **Custos do ChatGPT** e o impacto da gentileza na infraestrutura da IA serem relevantes, o debate levanta questões mais amplas sobre a ética e a responsabilidade no desenvolvimento e uso da inteligência artificial. À medida que a tecnologia evolui, é essencial considerar como nossas interações com as máquinas podem moldar nossos valores e comportamentos, tanto no mundo digital quanto no real.
Via InfoMoney