No dinâmico **mercado livre de energia**, a busca por clientes tem gerado debates. Gustavo Ribeiro, CEO da Thopen, defende que a competição focada apenas em preços pode ser prejudicial, argumentando que o verdadeiro valor está na educação do consumidor e no uso estratégico da tecnologia para otimizar o consumo de energia.
Para Ribeiro, é crucial que os consumidores compreendam suas contas de energia e as possibilidades de otimização. A tecnologia, segundo ele, desempenha um papel fundamental ao simplificar esse processo e torná-lo mais acessível. A Thopen, por exemplo, utiliza inteligência artificial para identificar erros nas tarifas e oferecer soluções personalizadas, seja a migração para o mercado livre de energia ou a adoção de geração distribuída.
O CEO da Thopen também ressalta a importância da saúde financeira das empresas que atuam no mercado livre de energia. Consumidores buscam fornecedores robustos e com capacidade de entrega. Nesse contexto, a Thopen se dedica a equilibrar o custo de aquisição de clientes com a oferta de soluções diferenciadas, garantindo uma jornada de consumo clara e eficiente.
A Thopen surgiu da fusão entre a RZK Energia e a Pontal Energy, com um investimento superior a R$ 1 bilhão. A empresa resultante negocia cerca de 500 mil megawatts médios (MWm) por mês. Com a união, a Thopen planeja investir mais de R$ 2,3 bilhões até 2027, visando expandir a geração de energia e atender à crescente demanda no mercado livre de energia.
A Pontal Energy contribui com geração eólica e solar, somando 608 MW de capacidade instalada. Já a RZK Energia se concentra em geração distribuída, com 163 MW em 45 usinas solares e de biogás. A empresa está construindo mais 40 usinas, o que elevará a capacidade total para 300 MW no pico.
De olho na futura abertura do mercado livre de energia para consumidores de baixa tensão, a Thopen estabelece parcerias com empresas de saneamento e telecomunicações. Essa estratégia visa reduzir o custo de aquisição de clientes, aproveitando a base de consumidores já existente nessas empresas.
Via InfoMoney
