A China acusou os Estados Unidos de atrapalhar a melhora nas relações entre Pequim e Nova Délhi. O governo chinês afirma que vê essa relação de forma estratégica e quer resolver as disputas de fronteira de forma bilateral.
O Pentágono sugere que a China busca estabilizar o diálogo com a Índia, mas ao mesmo tempo frear a aproximação Índia-EUA. A tensão na fronteira entre China e Índia está mais tranquila, mas isso preocupa os Estados Unidos.
Os EUA têm uma parceria crescente com a Índia para conter a influência chinesa na região. A China, por sua vez, rejeita a interferência de terceiros nas negociações com a Índia.
A China acusou os Estados Unidos de tentar dificultar a melhora das relações com a Índia. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, afirmou que o país vê os laços com a Índia de forma estratégica e a longo prazo. Ele ressaltou que as disputas na fronteira são um assunto bilateral e rejeitou interferências externas.
Essa declaração ocorreu após o Pentágono sugerir que a China busca aproveitar a redução das tensões fronteiriças para estabilizar a relação com a Índia, mas ao mesmo tempo impedir o fortalecimento dos laços entre Índia e Estados Unidos.
Segundo o órgão militar norte-americano, a China pode estar usando a dinâmica da fronteira para influenciar as relações diplomáticas entre os dois países asiáticos e os Estados Unidos.
A tensão na fronteira entre China e Índia, um histórico complicador da relação entre as duas nações, parece passar por um momento de alívio. A aproximação entre Pequim e Nova Délhi, contudo, gera preocupações nos EUA, que mantêm uma parceria crescente com a Índia.
Lin Jian deixou claro que a posição chinesa é manter a questão fronteiriça como um tema bilateral e evitar que terceiros se envolvam no processo, indicando uma resistência a influências externas nas negociações entre China e Índia.
O movimento dos Estados Unidos em fortalecer laços com a Índia reflete uma estratégia para conter o avanço chinês na região, o que tem sido motivo de disputa entre as três potências globais.
Via Money Times