No final de 2025, a China não conseguiu completar o pouso do estágio reutilizável do foguete Longa Marcha 12A. Embora o lançamento tenha colocado satélites em órbita, o foguete caiu a cerca de 3 km da plataforma prevista, por falha no reacendimento dos motores.
Essa tentativa somou-se ao lançamento do foguete Zhuque-3, da startup LandSpace, que também alcançou a órbita, mas não conseguiu pousar o estágio. Apesar das quedas, esses passos são importantes avanços na busca pela tecnologia de foguetes reutilizáveis.
A corrida espacial entre China e Estados Unidos destaca a importância do reuso para reduzir custos e ampliar presença no espaço. Engenheiros chineses já trabalham nos próximos testes, previstos para 2026.
No fim de 2025, a China não conseguiu demonstrar o pouso de seu primeiro estágio reutilizável em foguetes, apesar das tentativas recentes. O Longa Marcha 12A, novo lançador estatal, decolou pela primeira vez no dia 22 de dezembro, cumprindo sua missão principal ao colocar satélites em órbita. Porém, a recuperação do estágio, idealizada para pousar numa plataforma a cerca de 250 km do local de lançamento, falhou pela falta do reacendimento dos motores na descida, resultando na queda do foguete a aproximadamente 3 km do ponto previsto.
Essa tentativa ocorreu logo após o lançamento do foguete Zhuque-3, da startup chinesa LandSpace, que também obteve sucesso em alcançar a órbita, porém não conseguiu realizar o pouso do estágio. Embora os pousos tenham falhado, alcançar a órbita na primeira tentativa é um avanço notável. Para comparação, a americana SpaceX só conseguiu levar seu Falcon 1 ao espaço na quarta tentativa.
A corrida por foguetes reutilizáveis é parte da disputa tecnológica estratégica entre China e Estados Unidos. O Longa Marcha 12A tem tamanho e estrutura similares ao Falcon 9 da SpaceX, com 70 metros de altura e dois estágios de 3,8 metros de diâmetro, mas ainda leva vantagem o foguete americano em capacidade de carga e experiências acumuladas em pouso.
Engenheiros chineses continuam investigando as causas do acidente e sinalizam que 2026 deve trazer novas tentativas e avanços. O desenvolvimento de tecnologias de reuso de foguetes é crucial para reduzir custos e ampliar a presença no espaço, aspecto central para a ambição espacial chinesa no futuro próximo.