A inflação ao consumidor na China acelerou para 0,7% em novembro, o maior índice em 21 meses, impulsionada pelo aumento dos preços dos alimentos. Apesar disso, a inflação central, que exclui alimentos e combustíveis, permaneceu estável em 1,2%, indicando uma demanda doméstica ainda fraca.
No setor industrial, a deflação se agrava, com os preços ao produtor caindo 2,2% em novembro na comparação anual. Esse cenário reflete o desafio das autoridades para estimular a economia interna diante do excesso de oferta e concorrência acirrada.
Embora a economia chinesa esteja próxima da meta de crescimento anual de 5%, tensões comerciais e desafios estruturais mantêm a pressão sobre o consumo interno, exigindo políticas eficazes para reverter o quadro atual.
A inflação ao consumidor na China acelerou para o maior índice em 21 meses, alcançando 0,7% em novembro, puxada pelos preços dos alimentos, que subiram 0,2% no período após queda de 2,9% em outubro. Apesar desse aumento, a inflação central, que exclui alimentos e combustíveis, se manteve em 1,2%. O dado anual demonstra que a economia chinesa tem sua demanda doméstica fraca e a recuperação no curto prazo é improvável.
Enquanto isso, a deflação ao nível industrial se agrava. O índice de preços ao produtor caiu 2,2% em novembro na comparação anual, indicando que os fabricantes continuam reduzindo os preços para escoar o excesso de oferta. Essa queda constante reflete o desafio das autoridades para estimular a atividade interna, mesmo com esforços para conter a capacidade em excesso e minimizar a concorrência no setor.
A economia da China está a caminho de alcançar a meta de crescimento anual próxima a 5%, impulsionada por apoio governamental e pela robustez das exportações. No entanto, tensões comerciais, como a guerra tarifária com os EUA, pioram o cenário e mantêm a pressão sobre o consumo doméstico.
Analistas destacam que a aceleração da inflação ao consumidor não é suficiente para compensar as pressões deflacionárias nas indústrias, que afetam a segunda maior economia do mundo. A condição atual sugere um equilíbrio tênue entre crescimento e desafios estruturais, mantendo a atenção na necessidade de políticas eficazes para estimular a demanda interna.
Via InfoMoney