Os líderes chineses anunciaram que vão manter uma política fiscal ativa em 2026 para estimular o consumo e investimentos. A meta é manter o crescimento econômico próximo a 5%, apesar das dificuldades na segunda metade do ano.
A estratégia foca no aumento da renda das populações urbanas e rurais, buscando ampliar a demanda por serviços e facilitar o consumo. Embora haja desafios com a baixa demanda interna, o governo aposta no equilíbrio entre estímulo ao consumo e ao investimento.
Especialistas destacam que o governo poderá aumentar o déficit fiscal para financiar esses estímulos, mantendo gastos elevados para reverter a desaceleração econômica e fortalecer o dinamismo mesmo diante de incertezas globais.
Os líderes chineses garantiram na última quinta-feira (11) que vão manter uma política fiscal proativa em 2026, buscando estimular tanto o consumo quanto o investimento para sustentar o crescimento econômico. A expectativa é que a meta de expansão fique próxima de 5%, conforme antecipado em reunião anual do Partido Comunista, segundo a agência estatal Xinhua.
O compromisso anunciado reforça uma tentativa de impulsionar a economia diante da desaceleração registrada na segunda metade do ano. A estratégia visa ampliar a renda dos moradores urbanos e rurais, com ações focadas em aumentar a demanda por serviços e facilitar o consumo, embora o desafio da baixa procura interna permaneça evidente.
Especialistas observam que o governo ainda equilibra o estímulo entre consumo e investimento, o que pode indicar uma hesitação em abandonar o modelo econômico baseado na produção para priorizar gastos das famílias. Esse equilíbrio delicado é visto por economistas como um fator que pode limitar o crescimento sustentável no longo prazo.
Prevê-se que a China mantenha o déficit orçamentário próximo ao atual, possivelmente ampliando a emissão de dívidas para financiar os estímulos previstos. Em 2025, o país estabeleceu um recorde no déficit, cerca de 4% do PIB, mostrando disposição para manter os gastos fiscais elevados.
O anúncio da Conferência Central de Trabalho Econômico sinaliza a continuidade de políticas que visam reverter a deflação e reforçar o dinamismo da economia chinesa, mesmo em meio às incertezas globais e internas.
Via Forbes Brasil