China retoma exportação de chips e reduz risco de paralisação na indústria automotiva brasileira, informa Anfavea

China retoma venda de chips para montadoras brasileiras, reduzindo risco de paralisação, segundo Anfavea.
10/11/2025 às 14:26 | Atualizado há 2 horas
               
Importação de chips
China libera importação de chips e reduz risco de paralisação na indústria automotiva brasileira. (Imagem/Reprodução: G1)

A industria automotiva brasileira recebeu um sinal positivo com a retomada gradual das autorizações para importação de chips vindos da China. Segundo a Anfavea, essa medida diminui o risco de paralisações nas fábricas, problema causado pela escassez global de semicondutores.

O presidente da Anfavea, Igor Calvet, destacou a importância da liberação para empresas brasileiras que operam na China, além da concessão de licenças especiais. No entanto, ele reforça que o cenário ainda exige cautela, pois não está totalmente normalizado.

O governo chinês estabeleceu um diálogo para garantir o fornecimento de chips ao Brasil, em acordo alinhado com o presidente Lula. A medida evita o desabastecimento e contribui para a retomada do setor automotivo nacional.
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A Importação de chips para a indústria automotiva brasileira recebeu um sinal positivo da China, que sinalizou a retomada gradual das autorizações. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) comunicou que a medida deve reduzir o risco de paralisações nas fábricas, um temor constante devido à escassez global de semicondores.

Igor Calvet, presidente da Anfavea, destacou que dois fatores foram cruciais para essa mudança: a liberação da Importação de chips para empresas brasileiras com fábricas na China e a concessão de licenças especiais. Apesar do avanço, Calvet alerta que a situação ainda não está totalmente normalizada, demandando cautela.

No início do mês, o vice-presidente Geraldo Alckmin já havia adiantado que o governo chinês abriria diálogo com a indústria automotiva brasileira para garantir o fornecimento de chips. A iniciativa, segundo Alckmin, segue as diretrizes de colaboração e desenvolvimento mútuo estabelecidas pelo presidente Lula.

A preocupação com a oferta de chips surgiu após a Holanda assumir o controle da Nexperia, uma subsidiária chinesa. Em resposta, a China restringiu as exportações da empresa, impactando o fornecimento de semicondutores para a cadeia de autopeças no Brasil.

A Anfavea celebrou a abertura do diálogo com a China, ressaltando que o governo chinês se mostrou disposto a analisar a concessão de autorizações especiais para empresas brasileiras com dificuldades na Importação de chips. Essa medida pode evitar um desabastecimento generalizado e a paralisação da produção automotiva.

Para contextualizar a situação, a escassez global de semicondutores tem afetado diversas indústrias, incluindo a automotiva. Os chips são componentes essenciais para a produção de veículos, presentes em sistemas de gerenciamento do motor, freios ABS, airbags e outros dispositivos eletrônicos. A normalização da Importação de chips é, portanto, fundamental para a retomada do crescimento do setor automotivo brasileiro.

Via g1 Carros

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.