Chinês se faz passar por mulher e grava encontros com homens

Um homem na China finge ser mulher, grava encontros e causa reações nas redes. Confira os detalhes dessa novidade curiosa.
18/07/2025 às 17:22 | Atualizado há 2 semanas
Chinês fingindo ser mulher
Suspeito preso em Nanquim após centenas de vítimas em crime chocante. (Imagem/Reprodução: G1)

O caso de Jiao, um chinês fingindo ser mulher que usava o apelido “Sister Hong”, ganhou notoriedade após sua prisão em Nanquim. Ele é acusado de se disfarçar para marcar encontros sexuais com homens e gravar esses encontros sem consentimento, divulgando os vídeos online. A história viralizou na China, Taiwan e, posteriormente, em escala global, gerando discussões e debates nas redes sociais.

As autoridades chinesas confirmaram a prisão de Jiao, de 38 anos, e investigaram os boatos que circulavam na internet. Embora alguns detalhes tenham sido desmentidos, como a alegação de que um homem de 60 anos teria se vestido de mulher e se relacionado com mais de mil pessoas, a polícia confirmou que Jiao se passava por uma mulher para atrair vítimas.

Para enganar os homens, o chinês fingindo ser mulher utilizava perucas, maquiagem, filtros de beleza e até um software de modulação de voz. Ele se apresentava em aplicativos de relacionamento como uma mulher divorciada em busca de um parceiro, atraindo as vítimas para seu apartamento com a promessa de encontros íntimos em troca de presentes simples.

Apesar de os homens aparentemente perceberem durante os encontros que se tratava de um homem travestido, a situação não era clara. Com o vazamento dos vídeos, muitos foram expostos, levando a rompimentos de relacionamentos e casos de linchamento virtual. Uma montagem com centenas de rostos circulou online, e parceiros das vítimas reagiram publicamente, expondo ainda mais a situação.

Os vídeos gravados sem consentimento eram vendidos em grupos privados online por cerca de 150 yuan (aproximadamente R$ 116). Um jurista chinês apontou que Jiao pode ser acusado de diversos crimes graves, incluindo a divulgação de material obsceno, que pode resultar em até 10 anos de prisão, dependendo da quantidade de imagens e do lucro obtido. Se os presentes forem considerados pagamento, ele também pode ser acusado de prostituição.

Via G1

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