O sistema financeiro nacional está em alerta máximo após mais um ataque a banking as a service. Recentemente, um criminoso aproveitou uma brecha de segurança em um provedor de serviços, desviando mais de R$ 1 bilhão de uma empresa que oferece soluções de contas transacionais. Fontes familiarizadas com o caso revelaram detalhes ao Brazil Journal.
O incidente cibernético atingiu a C&M, prestadora de serviços para diversas instituições financeiras. Ao invadir o sistema da C&M, o criminoso obteve acesso a várias contas, incluindo a da BMP, uma provedora de banking as a service que está no mercado desde 1999.
A C&M foi imediatamente desconectada do sistema, e técnicos do Banco Central estão investigando o caso. A prioridade é entender a extensão do dano e reforçar as defesas cibernéticas do setor financeiro.
Segundo as fontes, os clientes da BMP não sofrerão perdas financeiras. A instituição possui um depósito colateral que cobre o valor roubado, garantindo a segurança dos fundos dos clientes. Essa medida preventiva visa manter a confiança no sistema financeiro, mesmo diante de ataques cibernéticos.
Em 2024, a BMP registrou uma receita bruta de R$ 804 milhões e um lucro líquido de R$ 231 milhões. Esses números demonstram a solidez da empresa, mesmo após o ataque. A capacidade de manter a estabilidade financeira é crucial para a recuperação e para evitar impactos negativos no mercado.
O incidente serve como um alerta para a necessidade de investimentos contínuos em segurança cibernética. As instituições financeiras devem estar preparadas para enfrentar ameaças cada vez mais sofisticadas, protegendo os dados e os ativos de seus clientes. A colaboração entre o setor público e privado é fundamental para fortalecer a segurança do sistema financeiro como um todo.
Via Brazil Journal
