Cientistas recuperam RNA de mamute-lanoso com 39 mil anos na Sibéria

Pesquisadores conseguem recuperar RNA de mamute-lanoso morto há 39 mil anos, revelando avanços na paleogenética.
15/11/2025 às 11:23 | Atualizado há 1 semana
               
RNA de mamute
Molécula revela genes ativados no tecido animal próximo ao fim da vida. (Imagem/Reprodução: Redir)

Cientistas conseguiram recuperar o RNA de um mamute-lanoso que viveu na Sibéria há aproximadamente 39 mil anos. Essa molécula é fundamental para funções biológicas, e sua preservação por tanto tempo é um feito raro e importante para a paleogenética.

A obtenção do RNA permite novos estudos sobre a vida, evolução e adaptações desses animais antigos, além de possibilitar comparações com elefantes atuais. Isso pode ajudar a entender melhor como essas espécies se adaptavam ao clima frio da região.

Este avanço abre portas para pesquisas sobre espécies extintas e contribui para a compreensão da história da vida na Terra. A preservação em ambientes frios como a Sibéria foi crucial para esse resultado.
“`html

Cientistas conseguiram um feito notável ao recuperar o RNA de mamute, especificamente de um mamute-lanoso que viveu na Sibéria há aproximadamente 39 mil anos. A extração dessa molécula, essencial para diversas funções biológicas, foi detalhada em um artigo que foi lançado na revista Cell nesta sexta-feira (14), marcando um avanço significativo na paleogenética.

A descoberta do RNA de mamute lanoso oferece perspectivas importantes sobre a vida e a evolução desses animais antigos. O RNA, ao contrário do DNA, é uma molécula mais instável e sua preservação por um período tão longo é um evento raro, abrindo portas para novas pesquisas sobre a biologia dos mamutes e as condições ambientais em que viviam.

A análise do RNA de mamute pode revelar informações sobre a dieta, doenças e adaptações desses animais ao clima frio da Sibéria. Além disso, a comparação do RNA de mamutes com o de elefantes modernos pode ajudar a entender melhor as relações evolutivas entre as espécies e os mecanismos de adaptação genética.

Este avanço científico abre novas possibilidades para o estudo de espécies extintas e a compreensão da história da vida na Terra. A capacidade de recuperar e analisar material genético antigo pode fornecer insights valiosos sobre a evolução, a adaptação e as mudanças ambientais ao longo do tempo.

A pesquisa com o RNA de mamute lanoso destaca a importância da preservação de restos fósseis em ambientes frios, como a Sibéria, onde as condições de congelamento ajudam a proteger o material genético da degradação. Este estudo também ressalta o potencial da paleogenética para desvendar segredos do passado e fornecer informações relevantes para o presente e o futuro.

A recuperação bem-sucedida do RNA de mamute representa um marco na área da paleogenética, impulsionando novas investigações sobre a biologia e a evolução de espécies extintas. As informações obtidas a partir dessa pesquisa podem contribuir para uma compreensão mais profunda da história da vida na Terra e das adaptações genéticas que permitiram a sobrevivência de diferentes espécies em ambientes desafiadores.

Via Folha de São Paulo

“`

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.