Gestores de ativos avaliam baixa probabilidade de vitória de Lula na eleição de 2026. Bruno Coutinho, CIO da Mar Asset, afirmou no UBS WM Latin America Summit que há uma guinada para a direita nas eleições brasileiras desde 2012, influenciada por distribuição de votos e perfis religiosos.
Eleitores indecisos e de rejeição tendem a migrar contra o atual governo. Luis Stuhlberger, da Verde Asset, monitora desaprovação e vê mercado com 60% de chance de não reeleição, destacando oportunidades com possível troca de poder.
Gestores de ativos veem baixa chance de vitória na Eleição de Lula em 2026. Bruno Coutinho, fundador e CIO da Mar Asset, afirmou isso no evento UBS WM Latin America Summit. Ele aponta uma guinada para a direita desde 2012 em eleições brasileiras.
O movimento político, junto com distribuição geográfica de votos e perfis religiosos, reduz as probabilidades de reeleição. Coutinho diz que a vitória de Lula em 2022 veio mais da rejeição a Jair Bolsonaro do que apoio direto ao petista. Bolsonaro está inelegível e em prisão preventiva.
Eleitores indecisos, brancos ou nulos nas pesquisas tendem a rejeitar o governo atual. Coutinho espera migração desses votos contra Lula nos próximos meses.
Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset, monitora a taxa de avaliação ruim/péssimo do governo como indicador eleitoral. Esse índice caiu de 41% no início do ano para cerca de 33% agora. Ele vê o mercado precificando 60% de chance de não-reeleição.
Apesar de medidas como isenção de IR e passe livre, há oportunidades em troca de governo. Stuhlberger destaca potencial de Tarcísio de Freitas e alerta para riscos fiscais com aumentos tributários.
Pesquisas recentes, como CNT/MDA, mostram Lula à frente: 39% contra 27% de Bolsonaro em primeiro turno, e 42% contra 22% de Tarcísio. No segundo turno, vence Bolsonaro por 49% a 37% e Tarcísio por 46% a 39%. Avaliação positiva de Lula subiu para 34%.
Via Money Times
