No domingo, o ex-presidente **Jair Bolsonaro** foi submetido a um procedimento cirúrgico no intestino, com duração de 12 horas, em um hospital de Brasília. Esta foi a sétima cirurgia pela qual Bolsonaro passou desde o atentado a faca durante a campanha eleitoral de 2018. O procedimento foi realizado sem quaisquer imprevistos e sem a necessidade de transfusão de sangue.
Após a longa **cirurgia de Bolsonaro**, ele foi encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva). De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, o ex-presidente encontra-se estável, sem dores e recebendo todos os cuidados necessários, incluindo suporte clínico e nutricional, além de medidas preventivas contra infecções.
O motivo da internação e da **cirurgia de Bolsonaro** foi uma obstrução intestinal, causada por uma dobra no intestino delgado, que dificultava o trânsito intestinal. Durante o procedimento, essa obstrução foi corrigida, com a liberação das aderências que causavam o problema.
Bolsonaro deu entrada no centro cirúrgico no domingo pela manhã, onde foram realizados os preparativos para a cirurgia. O procedimento de laparotomia exploradora teve início às 10h, com o objetivo de liberar as aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal, ambas as consequências da facada sofrida em 2018.
Desde a sexta-feira anterior, Bolsonaro já apresentava fortes dores abdominais, o que o levou a interromper um evento político no Rio Grande do Norte e ser transportado de helicóptero para Natal. Posteriormente, na noite de sábado, ele foi transferido para Brasília em uma UTI aérea, para que pudesse receber o tratamento cirúrgico adequado.
Durante todo o período da tarde e da noite de domingo, apoiadores do ex-presidente se reuniram em frente ao hospital, realizando orações a cada três horas. A última oração ocorreu momentos antes de Michelle Bolsonaro anunciar o término da **cirurgia de Bolsonaro**. Os manifestantes demonstraram seu apoio com gritos de ordem, expressando otimismo e desejando a rápida recuperação do ex-presidente.
Na noite de sábado, o cardiologista Leandro Echenique, membro da equipe médica de Bolsonaro, já havia antecipado que a **cirurgia de Bolsonaro** seria um procedimento extenso. Segundo Echenique, o objetivo era remover e recolocar a tela utilizada em cirurgias anteriores, em um abdômen que já passou por diversas intervenções desde o atentado de 2018.
O próprio ex-presidente havia comunicado em suas redes sociais, no sábado, que seu médico pessoal, Cláudio Birolini, considerava seu quadro clínico atual como o mais grave desde o atentado. Rodrigo Perez, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Oswaldo Cruz, explicou que a obstrução intestinal é uma complicação comum em pacientes que já foram submetidos a múltiplas cirurgias abertas, como é o caso de Bolsonaro.
Ainda segundo o médico, existem alguns cenários possíveis para a recuperação do ex-presidente. No melhor dos casos, quando o problema é resolvido durante a **cirurgia de Bolsonaro**, a recuperação tende a ser favorável. No entanto, se houver um grande número de alças intestinais aderidas, a necessidade de uma manipulação mais intensa do intestino pode prolongar o período de recuperação.