A CSD, uma concorrente da B3, recebeu um aporte de R$ 100 milhões de bancos renomados como Citi, UBS e Morgan Stanley. Este investimento será usado para desenvolver a infraestrutura tecnológica da nova bolsa, com a meta de quebrar o monopólio da B3 no Brasil.
Com esses recursos, a CSD planeja acelerar a obtenção da licença de contraparte central (CCP), essencial para suas operações de varejo. A expectativa é que a licença seja finalizada até 2027, aumentando a competitividade da CSD no mercado de capitais nacional.
Além das capacidades já existentes, que incluem três das quatro licenças necessárias, a CSD agora se prepara para modernizar e democratizar o acesso ao mercado financeiro. O CEO Edivar Vilela fortalece a visão de um padrão de excelência em infraestrutura local, atraindo investidores globais e respondendo às demandas do mercado.
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A CSD concorrente da B3, empresa que busca quebrar o monopólio da B3 no mercado de capitais brasileiro, acaba de receber um aporte de R$ 100 milhões de gigantes do setor financeiro: Citi, UBS e Morgan Stanley. O investimento, totalmente primário, será direcionado para o desenvolvimento da infraestrutura tecnológica da nova bolsa.
Com este novo fôlego financeiro, a CSD pretende acelerar o processo de obtenção da licença de contraparte central (CCP), essencial para operar no varejo, e consolidar sua posição como alternativa à B3. A expectativa é que a licença CCP seja finalizada em 2027.
Atualmente, a CSD já possui três das quatro licenças necessárias para funcionar como bolsa de valores. A empresa obteve as licenças de registradora, depositária e liquidante, concedidas pelo Banco Central. Isso permite que a CSD atue em negociações bilaterais, como a negociação de grandes blocos de ações entre investidores institucionais.
Segundo Edivar Vilela de Queiroz Filho, CEO e cofundador da CSD, a empresa já possuía capital regulatório e recursos para o desenvolvimento tecnológico. No entanto, o novo investimento impulsionará o crescimento e fortalecerá a empresa com o conhecimento de mercado dos novos sócios.
Os três novos acionistas terão assentos no conselho da CSD, que agora conta com sete membros, incluindo representantes do BTG, Santander e da CBOE (Bolsa de Chicago), além dos fundadores e acionistas minoritários. A chegada de Citi, UBS e Morgan Stanley demonstra a atratividade do mercado de capitais brasileiro, mesmo diante de instabilidades políticas.
O CEO da CSD ressaltou que as conversas com os novos acionistas já ocorriam há algum tempo, considerando que eles também são potenciais clientes da nova bolsa. A escolha dos parceiros foi estratégica, visando expertise e conhecimento do mercado financeiro.
A CSD foi assessorada pela Lazard e pelo Stocche Forbes na operação. O investimento dos três bancos foi realizado por meio de suas estruturas globais, e não pelas filiais brasileiras, reforçando a visão de longo prazo no mercado brasileiro.
A entrada dos novos investidores, segundo Edivar, sinaliza a necessidade de aprimorar a infraestrutura local, buscando um padrão de excelência e custos mais competitivos. A CSD concorrente da B3 avança com o objetivo de modernizar e democratizar o acesso ao mercado de capitais no Brasil.
Com a injeção de capital e o apoio de grandes players do mercado financeiro global, a CSD concorrente da B3 se prepara para os próximos passos na busca pela licença de CCP e na consolidação de sua plataforma. O mercado aguarda ansiosamente os próximos capítulos dessa história.
Via Brazil Journal
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