Clube Pinheiros busca aumentar patrocínios em vista dos Jogos de Los Angeles 2028

Patrocínios do Clube Pinheiros impulsionados! Estratégias de marketing visam Los Angeles 2028. Saiba como o clube atrai grandes marcas.
25/02/2025 às 05:04 | Atualizado há 3 meses
Patrocínios do Clube Pinheiros
Patrocínios do Clube Pinheiros

O Patrocínios do Clube Pinheiros estão prestes a decolar! O Esporte Clube Pinheiros, tradicionalíssimo em modalidades olímpicas, está passando por uma reestruturação em seu setor de marketing. A expectativa é que os contratos de patrocínio, firmados para o ciclo até 2028, mais que dupliquem o faturamento do clube.

Atualmente, os contratos já garantem cerca de R$ 30 milhões até os Jogos de Los Angeles. Empresas como Livelo, Grupo GPS e MMZR Family Office já fazem parte desse time. Para liderar essa nova fase, Gilberto Ratto, empresário do setor e antigo membro do clube, foi escolhido pelo presidente Carlos Brazolin para criar uma diretoria de marketing esportivo, visando estreitar os laços do Pinheiros com grandes marcas.

Ratto, com experiência em empresas como Alpargatas, São Paulo FC e CBF, montou uma equipe de nove profissionais vindos de Flamengo, Palmeiras e Minas Tênis Clube. O objetivo é claro: transformar o Pinheiros em um clube ainda mais atrativo para o mercado.

O clube desenvolveu um modelo de negócio focado nas entregas de suas modalidades esportivas, incluindo ações nas redes sociais. Um exemplo disso é o pacote criado para o tênis, que foi apresentado à Vivo, resultando em um contrato de três anos.

O orçamento do Pinheiros para 2025 já prevê uma receita de R$ 4,45 milhões proveniente do marketing esportivo, apesar do aumento nos custos de reestruturação. Segundo Ratto, em pouco mais de um ano, foram conquistados aproximadamente R$ 30 milhões, com 22 novos patrocinadores e a renovação de 12 contratos já existentes. Essa renovação, no entanto, trouxe um aumento médio de 40% nas despesas do setor.

Um dos grandes trunfos do clube é sua localização privilegiada, em um dos metros quadrados mais caros do Brasil, na Avenida Faria Lima. Além disso, o quadro de associados do Pinheiros é composto por grandes nomes do PIB nacional. Esse fator atrai marcas que desejam se conectar com um público de alto poder aquisitivo, como destaca Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM.

Apesar do crescimento, a receita de marketing ainda não é a principal fonte de renda do Pinheiros. As contribuições dos associados representam mais de 47% do total, superando também os repasses do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).

Especialistas apontam que a relação entre empresas e marcas olímpicas no Brasil segue três padrões. O primeiro é o aproveitamento da superexposição midiática durante os anos de Olimpíadas. O segundo é a busca por nichos de consumidores específicos, como os encontrados em clubes de elite como o Pinheiros.

O terceiro padrão é o investimento em atletas de destaque, como a ginasta Rebeca Andrade e a skatista Rayssa Leal, que possuem um grande número de patrocinadores. No entanto, esse investimento individual não garante o crescimento da modalidade como um todo.

Amir Somoggi, da Sports Value, ressalta que os patrocínios a esportes olímpicos ainda dependem, em grande parte, dos incentivos fiscais da Lei de Incentivo ao Esporte. No Pinheiros, as receitas provenientes dessa lei representam de 60% a 65% em comparação com o investimento direto. O presidente do clube, Brazolin, explica que os aportes por modalidade variam conforme a disponibilidade de patrocínio e incentivos fiscais.

Em alguns casos, empresas são atraídas pela Lei de Incentivo e complementam o patrocínio com outras ações, ultrapassando o limite de renúncia fiscal.

Via InfoMoney

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.