ComBio recebe aporte de bancos europeus para expandir energia térmica renovável

ComBio capta US$ 20 mi de bancos europeus para ampliar energia térmica sustentável.
26/12/2025 às 07:21 | Atualizado há 3 dias
               
Descrição clara sobre novos sócios da ComBio, destacando investimento internacional no setor. (Imagem/Reprodução: Braziljournal)

A ComBio, empresa especializada em energia térmica renovável, recebeu investimentos de US$ 20 milhões de dois bancos de desenvolvimento europeus, o DEG da Alemanha e o Proparco da França. Esse aporte foi feito via fundos geridos por SPX e Lightrock, que já vinham investindo na empresa desde 2023.

O modelo da ComBio utiliza biomassa, como bagaço de cana e resíduos de madeira, para gerar energia térmica para indústrias. Com o novo financiamento, a empresa visa crescer de forma sustentável e ampliar sua atuação no mercado brasileiro.

Os sócios fundadores mantêm o controle da empresa, que já possui uma certificação ESG, facilitando futuras parcerias e financiamentos. A expectativa é triplicar o faturamento até 2030, com expansão apoiada por capital reforçado e financiamento obtido junto ao IFC.

A ComBio, especialista em energia térmica renovável para indústrias, recebeu investimentos de dois bancos de desenvolvimento europeus: o DEG, da Alemanha, e o Proparco, da França. Cada um aportou US$ 10 milhões via fundos das gestoras SPX e Lightrock, que entraram na empresa em 2023, quando a ComBio alcançou um faturamento de R$ 1 bilhão.

O aporte das instituições europeias é feito por meio de fundos paralelos, adquirindo participações no mercado secundário, e não diretamente na companhia. O DEG investiu por meio da SPX, enquanto o Proparco aplicou recursos via Lightrock, marcando seu primeiro investimento climático direto no Brasil.

Os sócios fundadores Paulo Skaf Filho, Roberto Lombardi e os irmãos Marcos e Fábio Brant mantêm o controle da empresa, que já teve uma rodada de investimento de R$ 350 milhões em 2023, com as gestoras detendo 31%. A participação dos bancos europeus equivale a 25% do valor aportado pelas gestoras, representando uma certificação ESG que pode facilitar parcerias e financiamentos futuros, como green bonds.

O modelo da ComBio trabalha no esquema de full outsourcing, onde ela realiza toda a operação, investindo e gerenciando caldeiras a vapor que usam biomassa como bagaço de cana e resíduos de madeira para gerar energia térmica em clientes como o Grupo Votorantim e Klabin.

Com expectativa de triplicar o faturamento até 2030, a empresa deve abrir nova rodada de captação apenas em 2027, apoiada pelo atual capital reforçado por um financiamento de R$ 450 milhões obtido em 2024 junto ao IFC, garantindo expansão sustentável.

Via Brazil Journal

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.