O Superman de Zack Snyder e James Gunn representa duas visões distintas do famoso herói dos quadrinhos. Snyder nos trouxe um Superman épico e sombrio, enquanto Gunn apresenta uma versão mais leve e otimista. Essa diferença reflete caminhos narrativos e estéticos variados, mostrando como cada interpretação se conecta com o público.
Zack Snyder introduziu o personagem em “O Homem de Aço”, selando a imagem de Henry Cavill como um Superman complexo e imponente. Os filmes de Snyder exploraram dilemas existenciais, como a busca de aceitação de Clark Kent. A abordagem foge da leveza, refletindo uma técnica que gerou polêmica entre os fãs, mas que também consolidou a magnitude do herói em uma cultura de filme de super-heróis.
Com James Gunn, o foco muda, trazendo um Superman otimista e inspirador. “Superman: Legacy” não recontará sua origem, mas mostrará um herói já em ação. Gunn busca restaurar o lado humano do personagem, mantendo um equilíbrio entre suas identidades. Ambas as visões, apesar das diferenças, ressaltam a importância da humanidade do Superman diante dos desafios que enfrenta.
O Superman de Snyder e Gunn representa duas visões distintas do icônico herói, cada uma refletindo diferentes abordagens narrativas e estéticas. Enquanto Zack Snyder nos apresentou um Superman épico e sombrio, James Gunn traz uma perspectiva mais leve e otimista. Exploraremos as diferenças e semelhanças entre essas interpretações, analisando como cada uma se conecta com o público e com a evolução do personagem ao longo do tempo.
Zack Snyder inaugurou o Snyderverse em 2013 com “O Homem de Aço”, escolhendo Henry Cavill para encarnar um Superman imponente e complexo. O filme mergulhou no dilema de Clark Kent, um alienígena em busca de aceitação, diferenciando-se das versões anteriores. Em “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” (2016), o herói confrontou o Cavaleiro das Trevas, expondo a desconfiança humana perante um ser tão poderoso. A trama também destacou a importância de Lois Lane e Lex Luthor na narrativa.
A Liga da Justiça (2017) trouxe o retorno do Superman após seu sacrifício, mas a versão alterada por Joss Whedon não agradou. Em 2021, o Snyder Cut revelou a visão completa de Snyder, solidificando um Superman épico e temido. A recepção ao Superman de Snyder dividiu opiniões, com críticas apontando a falta de leveza. No entanto, muitos fãs apreciaram a ousadia de Snyder em explorar dilemas existenciais e a carga emocional transmitida por Cavill. O Snyder Cut tornou-se um fenômeno cultural, impulsionado pela mobilização dos fãs.
Com a reformulação da DC Studios, James Gunn assumiu a responsabilidade de reiniciar o Universo DC no cinema. Superman: Legacy, com David Corenswet, é o ponto de partida, buscando um tom mais fiel aos quadrinhos clássicos. Gunn optou por não recontar a origem do herói, apresentando um Superman já estabelecido, mas ainda em busca de equilíbrio entre sua identidade kryptoniana e sua vida humana em Metrópolis. Essa escolha permitiu uma narrativa mais direta.
O Superman de Gunn busca resgatar o lado inspirador e otimista do personagem, equilibrando grandeza e humanidade. O figurino, com cores vivas e o clássico design, reflete essa proposta. O novo Superman tenta ser um símbolo de esperança em tempos de crise, resgatando o altruísmo que o tornou um arquétipo universal. As primeiras reações à escolha de David Corenswet foram positivas, com muitos fãs entusiasmados por uma versão mais leve e inspiradora do herói.
As diferenças entre o Superman de Snyder e Gunn são evidentes nos estilos narrativos. Snyder utiliza um estilo épico e visualmente estilizado, com cores frias e câmeras lentas. Gunn, por outro lado, aposta em uma narrativa mais leve e emocional, equilibrando humor e drama. O traje do Superman de Snyder apresentava texturas metálicas e cores escuras, enquanto o uniforme de Gunn traz cores vivas e traços clássicos.
Apesar das diferenças, ambos os cineastas reconhecem a importância da humanidade do Superman. Tanto Snyder quanto Gunn preservam a dupla identidade Clark Kent/Superman, o vínculo com Lois Lane e o dilema entre viver como um homem comum ou assumir seu papel de protetor. O simbolismo cultural do Superman também é mantido em ambas as versões, com o herói representando moral e liderança.
No final, a comparação entre o Superman de Snyder e Gunn destaca como o personagem pode ser adaptado de diversas maneiras. Ambas as versões refletem diferentes momentos do cinema de super-heróis e as expectativas do público. O Superman definitivo pode ser aquele que une a grandeza épica com a humanidade esperançosa.
O futuro do Superman de Snyder e Gunn nos cinemas continua a ser um tema de debate entre os fãs, com cada interpretação ressoando de maneira única com diferentes segmentos do público. A capacidade do personagem de se adaptar e evoluir sob a visão de diversos cineastas assegura que o legado do Superman permanecerá relevante e inspirador para as futuras gerações.
Via Tecmundo
