A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou previsões otimistas para a safra de grãos de 2025/2026, estimando um total de 353,8 milhões de toneladas. Esse número representa um crescimento de 1% em relação à safra anterior. O aumento se deve principalmente à expansão da área cultivada, que deve passar de 81,74 milhões para 84,24 milhões de hectares, mesmo com uma leve queda na produtividade média.
O presidente da Conab, Edegar Pretto, atribui os bons resultados à confiança dos produtores, beneficiados por condições de crédito e investimento em tecnologias. A produção de soja deve se destacar, com previsão de 177,67 milhões de toneladas, refletindo a demanda crescente no mercado global. Apesar do leve recuo na produção de milho, a área plantada deve aumentar, indicando uma adaptação do setor às necessidades do consumidor.
Além da soja, o algodão também deve ter um aumento significativo de 3,5% na área semeada, enquanto o arroz pode sofrer uma redução de 10,1%. A estabilidade na produção de feijão é essencial para manter os preços acessíveis ao consumidor final. Nessa perspectiva, o Brasil se reafirma como um protagonista no mercado de grãos, alinhando-se às expectativas de um abastecimento interno e uma crescente demanda internacional.
Com base nas mais recentes projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil está no caminho certo para alcançar um novo recorde na produção de safra de grãos na temporada 2025/2026, com uma estimativa de 353,8 milhões de toneladas. Esse volume representa um aumento de 1% em relação à safra anterior, consolidando a posição do país como um dos principais fornecedores globais de alimentos. Os números são resultado da pesquisa “Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2025/26”, realizada em colaboração com o Banco do Brasil (BB).
Apesar de uma ligeira queda na produtividade média das lavouras, a área plantada com grãos deve expandir, impulsionando o crescimento da safra. A Conab antecipa um aumento de 3,1% na área cultivada, passando de 81,74 milhões de hectares para 84,24 milhões de hectares. Esse aumento na área plantada de safra de grãos compensará a esperada redução de 2% na produtividade média nacional.
O presidente da Conab, Edegar Pretto, destaca que os números refletem a confiança dos produtores rurais, impulsionada por investimentos e condições de crédito diferenciadas. A utilização de tecnologia e a expertise dos produtores também contribuem para o bom resultado. Essa combinação de fatores reforça o papel do Brasil como um importante fornecedor global de alimentos, fibras e bioenergia.
A produção de soja, principal cultura do país, deve crescer 3,6%, atingindo 177,67 milhões de toneladas na safra 2025/26. Esse aumento é impulsionado pela expansão da área semeada e pela recuperação da produtividade no Rio Grande do Sul. A demanda global pela oleaginosa continua a crescer, tanto para alimentação animal quanto para a produção de biocombustíveis. Apesar da pressão sobre os preços internos, a soja permanece uma cultura atrativa para os produtores.
A produção total de milho pode ter um leve recuo de 1%, totalizando 138,3 milhões de toneladas na safra 2025/26. No entanto, a área cultivada deve aumentar tanto na primeira quanto na segunda safra. A expectativa é de um aumento no consumo interno para a produção de etanol, além de uma maior demanda externa, com um possível redirecionamento das compras asiáticas do milho norte-americano para o sul-americano.
Para o algodão, a Conab projeta um aumento de 3,5% na área semeada, impulsionado pela boa rentabilidade e pela possibilidade de venda antecipada da produção. A produção de algodão deve atingir um recorde de 4,09 milhões de toneladas. Em relação ao arroz, espera-se uma redução de 10,1% na produção, totalizando 11,5 milhões de toneladas. A Conab garante que esse volume é suficiente para o abastecimento interno.
A estimativa para a produção de feijão é de aproximadamente 3,1 milhões de toneladas, um aumento de 0,8% em relação à safra anterior. A área semeada é estimada em 2,7 milhões de hectares. A estabilidade na produção de feijão é influenciada pelo seu ciclo curto e pela resposta aos preços. A estabilidade na safra de grãos é muito importante para manter os preços dos produtos para o consumidor final.
Diante desse cenário, o Brasil se prepara para consolidar ainda mais sua posição no mercado global de grãos, com a expectativa de uma safra recorde em 2025/2026. Os números da Conab refletem a força e a resiliência do agronegócio brasileiro, que segue investindo em tecnologia e expertise para garantir o abastecimento interno e atender à crescente demanda mundial por alimentos.
Via InfoMoney
