Conclave inicia com tecnologia anti-drone e sistemas de bloqueio; veja detalhes

Evento adota sistemas anti-drone e bloqueio de sinais para segurança. Confira as tecnologias empregadas.
07/05/2025 às 05:47 | Atualizado há 6 meses
               
Sistema anti-drone
Eleição do novo papa reforça segurança contra vazamentos e interferências externas. (Imagem/Reprodução: Tecnoblog)

O conclave para a eleição do novo Papa terá início às 11h30, horário de Brasília, e o Vaticano está implementando medidas de segurança reforçadas para garantir o sigilo absoluto do processo. Para evitar qualquer interferência externa e vazamento de informações, serão utilizadas diversas tecnologias, incluindo um robusto sistema anti-drone e outras contramedidas eletrônicas. O objetivo é proteger o debate e a eleição do novo líder da Igreja Católica de qualquer espionagem ou tentativa de influência.

Para garantir a segurança do conclave, o Vaticano contará com um complexo sistema de detecção de drones, auxiliado pelo governo italiano. Esse sistema tem como objetivo impedir filmagens e capturas não autorizadas durante o evento. A presença de um sistema anti-drone é crucial para evitar que informações confidenciais sejam comprometidas por equipamentos aéreos não autorizados.

A Guarda Suíça, responsável pela segurança do Vaticano, não confirmou o uso de armas antidrone, mas fontes indicam que equipamentos do tipo foram utilizados durante o velório do Papa Francisco, sugerindo sua possível adoção no conclave. Além disso, películas escuras nas janelas serão utilizadas para impedir filmagens internas, complementando o sistema anti-drone.

O Vaticano confirmou que o sinal de telefonia será bloqueado em quase todo o seu território, com exceção da Praça de São Pedro, onde turistas e imprensa aguardarão o anúncio do novo Papa. A Capela Sistina, local central da eleição, deverá contar com bloqueadores de sinais, possivelmente escondidos sob o piso falso instalado para facilitar a locomoção dos cardeais.

Além do sistema anti-drone, outras medidas incluem a redução da qualidade do sinal de Wi-Fi e a possível interrupção total do acesso à internet para os cardeais, impedindo qualquer comunicação externa. A tradicional varredura contra grampos eletrônicos também será realizada nas instalações utilizadas pelos cardeais, como a Capela Sistina e a Casa de Santa Marta.

Uma medida não tecnológica, mas igualmente importante, é o juramento de sigilo, que deverá ser realizado por todos os participantes e profissionais que dão suporte ao evento. Este juramento reforça a importância de manter em segredo tudo o que for testemunhado durante o conclave, garantindo a confidencialidade do processo.

Com todas essas precauções, o Vaticano busca assegurar que a eleição do novo Papa ocorra em total segurança e sigilo, protegendo o processo de interferências externas e garantindo a integridade do conclave. As medidas tecnológicas, como o sistema anti-drone, combinadas com práticas tradicionais de segurança, demonstram a seriedade com que o Vaticano encara a eleição do seu novo líder.

Via Tecnoblog

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.