Dados recentes da Fundação Getulio Vargas mostram que a confiança do consumidor no Brasil subiu para 87,5 pontos, o nível mais alto desde dezembro. Esse aumento de 1,3 ponto indica uma compreensão mais otimista dos consumidores sobre o futuro econômico.
A economista Anna Carolina Gouveia, do FGV IBRE, destaca que o crescimento se deve às expectativas positivas sobre a situação econômica, abrangendo todas as faixas de renda. Apesar da leve queda no Índice de Situação Atual, que registrou 82 pontos, as expectativas futuras mostraram um avanço robusto.
Embora a taxa de desemprego tenha alcançado 5,6%, o endividamento elevado das famílias ainda é um obstáculo para uma melhora significativa na confiança. O mercado de trabalho aquecido e a queda da inflação estão ajudando a melhorar o sentimento dos consumidores, mas os desafios econômicos permanecem.
Dados recentes da Fundação Getulio Vargas (FGV) revelam um aumento notável na Confiança do consumidor no Brasil. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 87,5 pontos, um aumento de 1,3 ponto, marcando o nível mais alto desde dezembro. Este crescimento reflete uma perspectiva mais positiva dos consumidores em relação ao futuro econômico.
Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, a melhora na confiança é impulsionada pelas expectativas em relação à situação econômica futura, abrangendo todas as faixas de renda. Em setembro, o Índice de Situação Atual (ISA) registrou uma leve queda de 2,5 pontos, alcançando 82 pontos, após dois meses de crescimento.
O Índice de Expectativas (IE), por outro lado, apresentou um avanço significativo de 3,7 pontos, chegando a 91,8 pontos. A economista Anna Carolina Gouveia do FGV IBRE ressalta que, apesar do forte mercado de trabalho e do alívio recente da inflação, os altos níveis de endividamento e inadimplência das famílias ainda limitam uma melhora mais expressiva na confiança.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% nos três meses até julho, o menor patamar da série histórica. No entanto, a política monetária restritiva, com a taxa básica Selic fixada em 15%, continua a exercer pressão sobre a economia.
Além disso, o mercado de trabalho aquecido e o alívio da inflação têm atenuado o pessimismo dos consumidores em relação ao futuro. Apesar disso, o elevado endividamento das famílias brasileiras ainda é um fator limitante para uma recuperação mais robusta da Confiança do consumidor no Brasil.
Via Forbes Brasil