O Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu 1,2 ponto em dezembro, alcançando 91,4 pontos, o menor patamar desde maio de 2021, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Essa queda interrompeu a melhora registrada em novembro e reflete tanto a piora no cenário atual quanto nas expectativas futuras do setor, apesar dos investimentos e contratações em programas habitacionais.
Embora a confiança tenha recuado, a utilização da capacidade produtiva e o uso de mão de obra e máquinas aumentaram, indicando crescimento na atividade, demonstrando complexidade no momento econômico da construção.
O Índice de Confiança da Construção (ICST) teve uma queda de 1,2 ponto em dezembro, alcançando 91,4 pontos, o menor nível desde maio de 2021, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV). Esse recuo interrompeu o avanço de 1,0 ponto registrado em novembro e sinaliza um cenário menos otimista para o setor.
De acordo com Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre, a redução da confiança reflete uma piora tanto no momento presente quanto nas expectativas futuras, apesar dos investimentos em infraestrutura e do volume de contratações pelo Programa Minha Casa Minha Vida.
Os indicadores que compõem o ICST pressionaram o resultado geral: o Índice de Situação Atual caiu para 91,2 pontos, enquanto o Índice de Expectativas recuou para 91,8. O indicador de situação atual dos negócios diminuiu para 91,1, e a previsão de demanda para os próximos três meses caiu para 92,6 pontos.
Por outro lado, o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) apresentou alta, subindo 0,9 ponto percentual, chegando a 78,5%. A taxa de uso de mão de obra e de máquinas também teve crescimento, indicando que, mesmo com a confiança em baixa, a atividade produtiva mostra aumento.
A pesquisa da FGV foi feita entre 1º e 19 de dezembro, com participação de 731 empresas do setor. O próximo levantamento está previsto para 27 de janeiro de 2026, e acompanhará a evolução desse cenário.
Via InfoMoney