Conheça o luxuoso hotel gaúcho de R$ 1,6 bilhão

Visite o hotel gaúcho que promete experiências que vão além do luxo.
24/06/2025 às 13:18 | Atualizado há 3 meses
Kempinski Laje de Pedra
Descubra o hotel gaúcho que redefine o conceito de luxo e experiências inesquecíveis. (Imagem/Reprodução: Exame)

Não foi por acaso que o empresário gaúcho José Paim construiu uma carreira sólida no setor imobiliário. Nos anos 1990, ele trouxe a incorporadora Rossi para a bolsa em uma das aberturas de capital mais notáveis da época. Em seguida, nos anos 2000, lançou a Max Haus, um projeto que ofereceu aos consumidores a possibilidade de personalizar seus apartamentos. Agora, ele está liderando uma nova iniciativa conhecida como Kempinski Laje de Pedra, que combina hotelaria com multipropriedade em Canela, na Serra Gaúcha.

Recentemente, em uma noite fria de junho, Paim delineou os planos para este projeto ambicioso. Ele ressalta que o conceito por trás do Laje de Pedra procura transformar a concepção de propriedade imobiliária, que historicamente foi vista como estática: “Nós quisemos mudar isso”, comenta. Em parceria com José Ernesto Marino e Márcio Carvalho, ele adquiriu o hotel de luxo Laje de Pedra, que foi inaugurado em 1978, cresceu em prestígio, mas enfrentou dificuldades nos anos 2000.

O projeto visa estabelecer o primeiro hotel da renomada rede alemã de luxo Kempinski no Brasil. Com um total de 360 propriedades disponíveis, a oferta inclui a venda integral ou em frações de apartamentos. Na primeira fase de vendas, que comercializou 33% das unidades, o preço alcançou R$ 100 mil por metro quadrado. O empresário estima que a receita total projetada alcance R$ 1,6 bilhão e aponta a inauguração para o início de 2027.

A ideia central do Kempinski Laje de Pedra é oferecer liberdade ao proprietário. Eles poderão escolher quando usar os imóveis, disponibilizá-los para hóspedes ou até usar mais espaço através de outros imóveis disponíveis. Essa flexibilidade é ampliada pela parceria com a empresa americana Third Home, especializada em intercâmbio de residências de luxo. Esse acordo permite que proprietários do Laje de Pedra troquem o uso de seus imóveis por semanas em 17 mil residências de luxo ao redor do mundo.

Paim destaca que seu interesse se concentra em investimentos que vão além do dinheiro. Ele acredita que o modelo de multipropriedade apresentado no Kempinski Laje de Pedra traz barreiras significativas de entrada e não se compara a outros empreendimentos no mercado.

Um dos atrativos para os futuros clientes do projeto é o lançamento antecipado de um de seus restaurantes, a churrascaria 1835. Localizado em um espaço que futuramente abrigará a garagem do hotel, o restaurante conta com 280 lugares, sofá, lustres de couro de ovelha e uma adega bem abastecida. As paredes do local possuem quadros que honram a herança familiar do empresário, oriundo de Vacaria, e o cardápio oferece carnes da região, além de opções como salada de folhas na brasa e pudim de butiá, uma fruta típica do Sul.

Paim observa que, em contraste com muitos estabelecimentos na Serra que seguem estilos suíços e alemães, a proposta do Kempinski Laje de Pedra é expressar a cultura gaúcha. “Luxo, hoje, é experimentar a cultura local de forma elegante”, afirma o empresário. Com a inauguração prevista para os próximos anos, o projeto precisará atrair visitantes de diferentes perfis, especialmente após os desafios enfrentados com as enchentes em 2024. A confiança de Paim no sucesso do empreendimento reflete suas várias décadas de experiência no setor imobiliário.

Via Exame

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.