Embarcar em um avião requer atenção não apenas aos itens essenciais para sua viagem, mas também às normas de segurança que regem o transporte de eletrônicos proibidos no avião. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estabelece diretrizes rigorosas, complementadas pelas políticas das companhias aéreas, visando garantir a segurança de todos a bordo.
As regras para bagagens despachadas são mais restritivas devido ao armazenamento dos itens longe da supervisão direta, aumentando os riscos de incidentes não detectados. Armas de choque elétrico, como tasers, são totalmente proibidas. Cigarros eletrônicos, vapes e dispositivos similares também entram na lista de restrições. Powerbanks e baterias externas, em geral, são restritos a 100 Wh ou 2g de lítio. Baterias de íon-lítio ou polímero com mais de 8g de lítio também não são permitidas.
Modelos específicos como o Samsung Galaxy Note 7 e o MacBook Pro de 15″ fabricado entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017 também estão vetados devido a recalls relacionados a problemas de bateria. Hoverboards, segways e outros dispositivos similares com baterias superiores a 160 Wh ou que contenham mais de 8g de lítio são igualmente proibidos na bagagem despachada.
Na bagagem de mão, as restrições são semelhantes, mas com algumas diferenças. Armas de choque elétrico permanecem proibidas, assim como powerbanks e baterias com mais de 160 Wh. Baterias de íon-lítio ou polímero com mais de 8g de lítio seguem restritas, assim como o famigerado Samsung Galaxy Note 7 e o MacBook Pro de 15″.
É proibido levar mais de 20 unidades de bateria de lítio. Hoverboards, segways e dispositivos afins com baterias que excedam 160 Wh ou 8g de lítio também não podem ser transportados na cabine. As baterias representam uma preocupação constante nos voos, especialmente as de íon-lítio e as que contêm líquidos corrosivos.
O risco de estufamento, curto-circuito, vazamento ou incêndio é real e pode comprometer a segurança do voo e de seus passageiros. Baterias com índice de watt-hora superior a 160 Wh são estritamente proibidas, e a maioria das companhias aéreas limita o transporte de baterias sobressalentes a 100 Wh, desde que devidamente protegidas e, preferencialmente, em suas embalagens originais ou em sacos plásticos individuais.
A proibição do Galaxy Note 7 se deve a um problema grave que causava o superaquecimento e, em alguns casos, a explosão dos aparelhos. A Samsung, após diversos incidentes, recomendou que os usuários desligassem e não utilizassem mais o dispositivo até a realização do recall. O problema foi atribuído a uma falha na célula da bateria durante o processo de fabricação.
Em 2019, a Anac também proibiu o transporte do MacBook Pro de 15 polegadas fabricado entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017, devido a problemas similares com a bateria. O embarque só é permitido se o usuário comprovar a substituição da bateria ou que o dispositivo não pertence ao lote afetado.
A bagagem despachada é aquela entregue no balcão da companhia aérea e recuperada na esteira do aeroporto de destino, com limite de peso geralmente em torno de 23 kg. A bagagem de mão, por outro lado, acompanha o passageiro na cabine, com peso máximo de 10 kg e dimensões que respeitem as regras da companhia aérea.
Esteja ciente das regulamentações específicas para voos nacionais e internacionais, incluindo as restrições ao transporte de cigarros eletrônicos e vapes do exterior para o Brasil. Consultar os sites das companhias aéreas é sempre uma boa prática para evitar surpresas desagradáveis no momento do embarque.
Via TecMundo