O JP Morgan revisou suas recomendações para construtoras brasileiras listadas na bolsa, destacando empresas como Cyrela, EZTEC e Tenda, que apresentam preços atrativos e potencial de valorização entre 40% e 70%. A MRV também teve sua recomendação elevada, com previsão de alta significativa baseada em resultados recentes e fluxo de caixa.
O relatório ressalta que a Tenda é a principal aposta, com valorização estimada até 70% até 2026, graças a um valuation atraente e exposição a programas habitacionais. A Cyrela se destaca pela diversificação e liquidez, apresentando também potencial expressivo de crescimento.
Além disso, o cenário econômico com possível queda de juros e o impacto das eleições presidenciais são destacados como fatores positivos para o setor de construção, especialmente para empresas focadas na média e alta renda.
O JP Morgan revisou suas recomendações para as construtoras brasileiras listadas em bolsa, indicando que ações com baixo índice P/L, como Cyrela, EZTEC e Tenda, devem superar o desempenho do setor. Essas empresas estão negociadas abaixo de 6x P/L projetado para 2026 e apresentam potencial de valorização entre 40% e 70%, motivado por fatores macroeconômicos favoráveis.
No relatório, a MRV teve sua recomendação atualizada de neutra para overweight, com preço-alvo estabelecido em R$ 12, o que sugere alta de 49% sobre a cotação atual de R$ 8,04. Essa mudança considera a recuperação esperada para 2026, apoiada por resultados do terceiro trimestre e fluxo de caixa proveniente da venda de ativos da Resia.
A Tenda é apontada como a principal escolha, com preço-alvo de R$ 39 para o final de 2026, frente a R$ 23,29 da cotação atual. O relatório destaca o valuation atrativo, com P/L estimado em 5x, e lucros projetados para 2024 entre R$ 520 milhões e R$ 600 milhões, além da exposição ao programa Minha Casa, Minha Vida. A unidade Alea, de casas industrializadas, deve reduzir perdas, reforçando a confiança na companhia.
A Cyrela se destaca por sua diversificação, com 40% do lucro antes de impostos provenientes da baixa renda, e por ser a ação mais líquida entre as cobertas, negociada a P/L de 5,9x, preço-alvo de R$ 44,50 e potencial de alta de 45%. Entre classificações neutras, Cury e Direcional têm potencial de valorização moderado, com foco em dividendos e margens.
O relatório ainda menciona cenários para o setor, considerando a possível queda de juros e a influência das eleições presidenciais, fatores relevantes para construtoras focadas na média e alta renda.
Via Money Times