Em setembro, o consumo em supermercados no Brasil teve um aumento anual de 2,79%. Esse crescimento foi revelado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Apesar do aumento em relação ao ano passado, houve uma queda de 0,94% comparado a agosto, influenciado por fatores sazonais.
No consolidado do ano, o setor já registra uma alta acumulada de 2,67%. A expectativa de crescimento de 2,7% até 2025, segundo Marcio Milan da Abras, é otimista. O aumento do consumo em setembro foi impulsionado pelo Dia dos Pais e por uma semana extra em agosto, o que fez os números subirem.
A análise aponta uma mudança nas preferências dos consumidores. Aumentou a procura por produtos de preço médio, que agora representam 55,2% da cesta de consumo. Ao mesmo tempo, a demanda por produtos de menor valor caiu, mostrando uma alteração significativa nas escolhas dos brasileiros ao fazer compras.
O consumo em supermercados no Brasil apresentou um aumento de 2,79% em setembro, comparado ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em relação a agosto, houve uma retração de 0,94%, justificada por fatores sazonais.
No acumulado do ano, o setor supermercadista acumula uma alta de 2,67%, alinhada com a projeção de crescimento de 2,7% estabelecida pela Abras para 2025. A análise de Marcio Milan, vice-presidente da Abras, aponta que o desempenho de setembro foi influenciado pela semana adicional em agosto e pelo aumento no consumo em supermercados impulsionado pelo Dia dos Pais.
O relatório de setembro da Abras também revela mudanças nas preferências dos consumidores. Observou-se um aumento na demanda por produtos de preço médio, que passaram a representar 55,2% da cesta de bens essenciais, em comparação com os 46,3% registrados anteriormente.
Simultaneamente, a procura por produtos de menor valor diminuiu de 51,6% para 42,4%. No setor de mercearia, houve um aumento no interesse por produtos de maior custo, passando de 14,4% para 17,4%.
Essa tendência se repetiu nos produtos industrializados perecíveis, com um aumento de 22,5% para 24,3%. No segmento de higiene e beleza, o consumo em supermercados de itens de preço médio também cresceu, passando de 23,1% para 25,4%.
De acordo com Marcio Milan, a combinação do aumento da renda disponível, promoções e o pagamento do 13º salário deve favorecer a manutenção do consumo em supermercados nos próximos meses. A expectativa é que o consumo em supermercados continue a crescer até dezembro, sustentado pela estabilidade dos preços e pela gradual melhoria do mercado de trabalho.
Via InfoMoney