Em 2025, a American Eagle e a Dunkin’ Donuts enfrentaram críticas por suas campanhas publicitárias que desafiavam a criatividade no marketing. Ambas utilizaram trocadilhos relacionados a “genes”, que geraram discussões sobre inclusão e ética nas mensagens publicitárias.
A American Eagle, com a atriz Sydney Sweeney, usou a frase “Ela tem ótimos genes” para promover jeans. Essa abordagem provocou descontentamento, pois muitos associaram a mensagem a padrões estéticos limitantes, gerando um backlash significativo e destacando a importância da representatividade.
A Dunkin’, por sua vez, lançou uma campanha com Gavin Casalegno, que mencionava seu bronzeado “genético”. O repercussão intensa de ambas as campanhas evidencia a necessidade de estratégias de marketing alinhadas aos valores sociais contemporâneos e à importância de mensagens inclusivas.
Em 2025, a American Eagle e a Dunkin’ Donuts lançaram campanhas que desafiaram o conceito de criatividade no marketing. Ambas utilizaram trocadilhos relacionados a “genes”, mas essa abordagem provocou uma onda de críticas e discussões acerca de ética e representatividade.
A campanha da American Eagle, protagonizada pela atriz Sydney Sweeney, usou a frase “Ela tem ótimos genes” para promover sua nova linha de jeans. O trocadilho gerou descontentamento do público, que interpretou a mensagem como uma reafirmação de padrões estéticos limitantes. A valorização de características como pele clara, cabelos loiros e olhos azuis levantou questões sobre inclusão e sensibilidade cultural. Especialistas destacam que o público está cada vez mais atento, e qualquer indício de exclusão pode resultar em backlash.
Simultaneamente, a Dunkin’ lançou uma campanha com o ator Gavin Casalegno, do seriado *“O verão que mudou a minha vida”*, onde ele menciona que seu bronzeado é “genético”. Embora a intenção fosse leve, o timing do anúncio, que ocorreu logo após as críticas direcionadas à American Eagle, intensificou as controvérsias. Esta situação evidencia como campanhas de marketing precisam estar em sintonia com o ambiente cultural atual, evitando mensagens que possam ser mal interpretadas.
Neste contexto, surgem algumas lições sobre Campanhas de marketing polêmicas. Primeiro, a percepção pública é mais crítica que nunca; campanhas podem rapidamente ser avaliadas negativamente se não alinhadas aos valores sociais contemporâneos. Em segundo lugar, o uso de trocadilhos, enquanto uma técnica criativa útil, requer testes prévios para garantir que a mensagem não seja mal interpretada.
Além disso, a diversidade não deve ser uma estratégia passageira. Quando marcas se movem de uma postura inclusiva para uma representação que parece idealizada e exclui diferentes padrões de beleza, elas correm o risco de perder a credibilidade. Por fim, a criação de controvérsias para gerar atenção pode ter um retorno imediato, porém é uma estratégia arriscada que prejudica a identidade da marca a longo prazo.
À medida que o marketing evolui, é vital que as marcas aprendam a navegar esses desafios para fortalecer sua conexão com o público e assegurar que suas mensagens sejam corretas e inclusivas. A experiência dos consumidores está em constante transformação, e o marketing deve se adaptar a essa nova realidade.
Via Exame