A diretora Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Tereza Campello, assegurou que a COP30 em Belém trará mudanças significativas para a cidade, indo além de simples melhorias estéticas. As intervenções financiadas pelo BNDES visam retirar cerca de 500 mil pessoas de áreas de risco sujeitas a inundações constantes.
Campello enfatizou que as obras financiadas pelo BNDES estão localizadas fora das áreas de maior circulação turística. O objetivo principal é proporcionar melhorias estruturais que beneficiem diretamente a população local, reduzindo os riscos associados às mudanças climáticas.
A diretora do BNDES também rebateu as críticas sobre a suposta falta de preparo da cidade para receber a COP30. Segundo ela, o presidente Lula estava ciente dos desafios históricos enfrentados pela região Norte, especialmente em relação ao saneamento, e desejava que o mundo visse a realidade da Amazônia.
O BNDES e o governo estão colaborando para solucionar a questão da falta de hospedagem em Belém, buscando alternativas para garantir que todos os participantes da COP30 tenham acomodação adequada.
O modelo de investimento implementado em Belém para a COP30 poderá ser replicado em outras cidades brasileiras que necessitam de adaptação para enfrentar os impactos das mudanças climáticas, como o calor excessivo e os alagamentos.
Para que esses investimentos se tornem realidade em outras localidades, é fundamental que haja um aumento na disponibilidade de recursos financeiros, uma vez que os países em desenvolvimento são os mais afetados pelas mudanças climáticas e carecem de meios para lidar com esses desafios.
A Conferência das Nações Unidas para Mudanças do Clima (COP30) será realizada em Belém, em novembro deste ano. Trata-se de um evento de grande importância, onde diversos países se reúnem para discutir e implementar medidas para conter o aquecimento global, causado principalmente pela queima de combustíveis fósseis, que tem gerado desastres climáticos em todo o mundo.
Via InfoMoney