COP30 destaca urgência de fortalecer resiliência a desastres naturais no Brasil

COP30 no Brasil reforça a necessidade de ações para resiliência a desastres climáticos como tempestades e incêndios.
11/11/2025 às 14:02 | Atualizado há 3 semanas
               
Resiliência a tempestades
Países em desenvolvimento precisam de até US$ 310 bi/ano até 2035 para se preparar. (Imagem/Reprodução: Forbes)

A COP30, que será realizada no Brasil, foca na importância de apoiar as populações mais vulneráveis contra desastres climáticos crescentes. O evento destaca a necessidade urgente de resiliência a tempestades, enchentes e incêndios diante de recentes impactos significativos em diferentes países.

As discussões ressaltam a adaptação climática como prioridade, já que as emissões de gases de efeito estufa ainda ocasionam eventos extremos. A cúpula enfatiza a mobilização de recursos financeiros, com bancos de desenvolvimento e fundos internacionais prometendo apoio para fortalecer a capacidade de resposta das comunidades afetadas.

Além disso, a COP30 propõe estratégias para mitigar os impactos de eventos climáticos, incluindo tecnologias para monitoramento e ações locais de reconstrução. O Brasil destaca-se na condução dessas pautas, buscando garantir um futuro mais seguro e sustentável contra os danos dos desastres naturais.
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A COP30, que será realizada no Brasil, focará em como auxiliar as populações mais vulneráveis a enfrentar os crescentes desastres climáticos. Após os recentes tufões no Sudeste Asiático e os estragos de tempestades na Jamaica e no Brasil, a necessidade de resiliência a tempestades e outros eventos climáticos extremos se tornou urgente e central nas discussões globais.

A adaptação climática é um tema chave, especialmente porque os esforços globais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa não estão surtindo o efeito necessário para evitar o aumento das catástrofes naturais. Um relatório da ONU estima que países em desenvolvimento necessitarão de até US$310 bilhões anuais até 2035 para fortalecer sua infraestrutura e capacidade de resposta.

Ainda não está claro como esses recursos serão obtidos. Bancos de desenvolvimento manifestaram seu compromisso em apoiar financeiramente ações climáticas. Essas instituições já destinaram US$26 bilhões para economias de baixa e média renda no ano anterior, visando adaptação e medidas preventivas contra desastres.

Um fundo da ONU planeja lançar um título de impacto, buscando levantar US$200 milhões até o final de 2026 para financiar observações meteorológicas em países em desenvolvimento. Alemanha e Espanha prometeram US$100 milhões ao Fundo de Investimento Climático (CIF), que financia projetos de resiliência a tempestades e outros impactos das mudanças climáticas.

O Brasil tem recebido reconhecimento por destacar a questão da adaptação na COP30, colocando-a como prioridade nas discussões. Tariye Gbadegesin, executiva da CIF, expressou satisfação com a centralidade dada ao tema nos primeiros dias da conferência, o que indica um possível novo rumo nas agendas climáticas da ONU.

Os custos dos desastres naturais são cada vez mais altos. O Vietnã estimou os prejuízos do tufão Kalmaegi em quase US$300 milhões, logo após o tufão Bualoi causar US$436 milhões em danos materiais. A Jamaica calcula que os estragos do furacão Melissa podem chegar a US$7 bilhões, impactando significativamente seu PIB.

Além de tempestades, inundações, ondas de calor, secas e incêndios florestais demandam medidas de adaptação. A COP30 deverá anunciar iniciativas que vão desde o financiamento de equipamentos para mitigar o calor extremo até o uso de inteligência artificial para melhorar a produtividade agrícola em solos afetados pelas mudanças climáticas.

Relatório do ACNUR aponta que 86 milhões de refugiados estão expostos a riscos climáticos extremos. Simon Stiell, chefe do clima da ONU, enfatizou a importância de um acordo global para monitorar o progresso em áreas essenciais como água, saneamento e saúde, buscando acelerar a implementação de medidas eficazes.

Atrair investimento privado para projetos de resiliência a tempestades e outros desastres é um desafio. Projetos de energia renovável tendem a oferecer retornos mais atrativos. Um relatório da Zurich Climate Resilience Alliance destaca que o financiamento público continua sendo fundamental, representando a maior parte dos recursos destinados à adaptação.

David Nicholson, da Mercy Corps, enfatiza a necessidade de direcionar recursos para as comunidades locais, que já estão na linha de frente da resposta aos desastres. Essas comunidades precisam de apoio para reconstruir suas casas, restaurar seus meios de subsistência e proteger seus sistemas de saúde.

Em resumo, a COP30 no Brasil surge em um momento crítico, onde a resiliência a tempestades e outros desastres climáticos é fundamental. A cúpula busca definir estratégias para mobilizar recursos financeiros e fortalecer a capacidade de adaptação das populações mais vulneráveis, promovendo um futuro mais seguro e sustentável.

Via Forbes Brasil
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.