As discussões sobre o clima estão fervendo! A Conferência de Mudanças Climáticas de Bonn, na Alemanha, preparatória para a Conferência das Partes (COP), trouxe à tona um tema crucial: o financiamento. A COP30 no Brasil, sediada em Belém, no Pará, tem como meta dar seguimento aos acordos climáticos, mas, sem dinheiro, o avanço fica comprometido.
De acordo com Márcio Astrini, do Observatório do Clima, a questão financeira tem sido um ponto de tensão nas discussões em Bonn. A falta de soluções financeiras na COP29, em Baku, deixou um clima de incerteza, com receios de que a próxima conferência não consiga destravar os recursos necessários.
Implementar medidas para combater as mudanças climáticas exige investimentos significativos, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. A necessidade de reduzir o impacto ambiental e adotar tecnologias limpas passa pela disponibilidade de capital, essencial para a transição energética e outras iniciativas sustentáveis.
As tensões geopolíticas também impactam as negociações climáticas. Conflitos internacionais, como a disputa entre Israel e Irã, somados a outros fatores, acabam por influenciar o ambiente das discussões, tornando o consenso ainda mais difícil de ser alcançado.
Outro ponto de preocupação é a infraestrutura de Belém para receber a COP30. A falta de soluções de hospedagem adequadas para o grande número de participantes pode levar países a reconsiderar o envio de suas delegações, comprometendo o sucesso do evento.
Para que a COP30 no Brasil cumpra seu papel, é fundamental que a questão financeira seja prioridade. A mobilização de recursos é imprescindível para viabilizar os projetos e ações que vão garantir um futuro mais sustentável para o planeta, apesar dos desafios políticos e logísticos.
Via InfoMoney