Correios aprovam plano de reestruturação com crédito de até R$ 20 bilhões

Correios aprovam plano de reestruturação com captação de até R$ 20 bilhões em crédito. Medidas incluem PDV, venda de ativos e foco em e-commerce para superar prejuízos e garantir sustentabilidade.
21/11/2025 às 12:46 | Atualizado há 1 dia
               
Reestruturação dos Correios
Correios aprovam Plano de Reestruturação nesta quinta (21). Medidas decisivas. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

Os Correios aprovaram o plano de reestruturação após análise de governança. A estatal planeja captar até R$ 20 bilhões em crédito para liquidez imediata e alcançar lucro em 2027.

O plano envolve três fases: recuperação financeira, consolidação e crescimento. Inclui Programa de Demissão Voluntária, revisão de plano de saúde, venda de ativos por R$ 1,5 bilhão e fechamento de unidades deficitárias, mantendo o compromisso com o serviço postal universal em todo o Brasil despite os prejuízos recentes de R$ 4,3 bilhões no semestre.

Os Correios anunciaram a aprovação de seu plano de Reestruturação dos Correios. A decisão veio na quarta-feira, 19, após análise das instâncias de governança. A estatal vê o plano como chave para sustentabilidade financeira e lucro em 2027.

Para ganhar liquidez imediata, a empresa planeja fechar até novembro uma operação de crédito de até R$ 20 bilhões. Esse recurso apoia a transição estrutural, após diagnóstico de queda de receitas, custos altos e necessidade de modernizar o modelo de negócios.

O plano divide-se em três fases: recuperação financeira, consolidação e crescimento. Inclui Programa de Demissão Voluntária, revisão do plano de saúde, pagamento total a fornecedores e atualizações operacionais e tecnológicas. A liquidez segue preservada em 2026.

Outras medidas envolvem venda de ativos e imóveis para arrecadar R$ 1,5 bilhão. Há corte de até mil unidades deficitárias na rede de atendimento.

A estatal foca em e-commerce, parcerias e possíveis fusões ou aquisições para ganhar competitividade. Espera reduzir déficit em 2026.

A universalização dos serviços postais continua prioritária, apesar de custo de R$ 5,4 bilhões no primeiro semestre de 2025 e déficit de R$ 4,5 bilhões. Os Correios são o único operador a cobrir todos os municípios, inclusive áreas remotas.

Eles lidam com entregas de livros didáticos, provas do Enem, urnas eleitorais e emergências, como enchentes no RS em 2024 e tornado no PR. No semestre, prejuízo chegou a R$ 4,3 bilhões, contra R$ 1,3 bilhão no ano anterior.

Via Money Times

Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.