A nova gestão dos Correios traçou um plano estratégico para otimizar a operação e reduzir custos fixos, visando a sustentabilidade financeira da estatal sem depender de recursos públicos.
Entre as principais ações estão o fechamento de cerca de 700 agências e unidades logísticas com baixa rentabilidade, além de um Plano de Demissão Voluntária para desligar 10 mil funcionários.
Também está prevista a criação de um fundo imobiliário em parceria com a Caixa, com o objetivo de vender e alugar imóveis da empresa para levantar recursos e modernizar os serviços oferecidos.
Com o objetivo de reverter seu quadro financeiro, a nova gestão dos **Planos dos Correios** traçou um planejamento estratégico focado na otimização operacional da empresa. Sob a liderança do presidente Emmanoel Rondon, a estratégia principal é a redução de despesas fixas, visando um futuro mais sustentável para a estatal sem a necessidade de injeção de recursos públicos.
Uma das medidas mais importantes dentro dos **Planos dos Correios** é a otimização da infraestrutura. A ideia é fechar cerca de 700 agências e unidades logísticas que apresentam sobreposição ou baixa rentabilidade. Além disso, está previsto um novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) com o objetivo de desligar 10 mil funcionários.
Outro pilar importante dos **Planos dos Correios** é a criação de um fundo imobiliário, em parceria com a Caixa, utilizando os ativos da empresa – que somam 2.366 imóveis, avaliados em R$ 5,4 bilhões. A estratégia é vender esses imóveis, levantar recursos e, posteriormente, alugá-los, inclusive a sede da empresa em Brasília não está descartada.
Para alcançar o objetivo de reduzir custos fixos, os **Planos dos Correios** incluem a eliminação de áreas e departamentos com excesso de funcionários, além da otimização de agências e unidades de logística em locais próximos que possam unificar a demanda. Um estudo está sendo conduzido para analisar a rentabilidade de cada unidade, utilizando análise de inteligência.
O corte de gastos com a folha salarial é um desafio crucial. A administração busca oferecer condições mais atraentes no próximo PDV para alcançar a meta de 10 mil desligamentos, buscando reduzir a folha em R$ 2 bilhões ao ano.
A nova direção também acompanha a negociação do acordo coletivo com as confederações de trabalhadores, buscando revisar alguns benefícios concedidos durante o período em que a empresa estava sob um plano de privatização. A **revisão de benefícios** é uma das medidas consideradas para atingir o equilíbrio financeiro.
Apesar das medidas de redução de despesas, a direção dos Correios reconhece a necessidade de aumentar as receitas. Para isso, a empresa pretende expandir a gama de serviços oferecidos e atrair novos clientes, buscando acompanhar as transformações do mercado. A empresa busca se modernizar.
Os **Planos dos Correios** também incluem a readequação da operação e a busca por nichos de mercado ainda não explorados pelos grandes concorrentes. A ideia é criar um ecossistema de negócios próprio, repensando o marketplace da empresa.
A estatal planeja modernizar sua logística para ampliar a oferta de serviços ao governo, como o transporte de medicamentos e vacinas que exigem controle de temperatura. Atualmente, essa capacidade não está disponível.
A direção dos Correios pretende firmar parcerias com empresas privadas em diversas áreas de negócio. O objetivo é encontrar soluções que ajudem a gerar sustentabilidade financeira, com a possibilidade de entrada de capital privado e reorganização societária. A busca por inovação é constante.
A implementação desses **Planos dos Correios** é vista como essencial para garantir a recuperação financeira da empresa e a sua sustentabilidade a longo prazo, sem depender de recursos públicos. As ações visam modernizar a estatal e adaptá-la às novas demandas do mercado.
Via InfoMoney