Cosan reforça conselho com André Esteves e anuncia mudanças na diretoria

Cosan anuncia novo vice-presidente do conselho e mudanças na diretoria com BTG como sócio estratégico.
14/11/2025 às 18:41 | Atualizado há 3 dias
               
Cosan e BTG Pactual
Bergman assume CFO da Raízen, Lorival na subsidiária e Araujo vai para Motiva. (Imagem/Reprodução: Investnews)

A Cosan e o BTG Pactual anunciaram uma reestruturação em sua liderança com a entrada do banqueiro André Esteves como vice-presidente do conselho da holding. Outras nomeações no conselho e na diretoria foram feitas para fortalecer a governança da empresa.

Renato Mazzola e Ralph Rosenberg também foram eleitos ao conselho, enquanto alguns membros saíram, refletindo uma renovação na gestão. Mudanças ocorreram na diretoria executiva, incluindo a substituição do CFO, buscando maior eficiência operacional.

Com BTG e Perfin como sócios relevantes, a Cosan recebeu R$ 10 bilhões para aliviar seu endividamento e reorganizar sua estrutura de capital. Essa nova configuração reforça o controle do grupo e cria um equilíbrio estratégico para enfrentar desafios futuros.
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A Cosan e BTG Pactual anunciaram mudanças significativas em sua estrutura de liderança. O banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, assumirá o cargo de vice-presidente do conselho da holding, marcando uma nova fase após a integração do BTG Pactual à base acionária da companhia. Essas mudanças refletem uma reestruturação interna e visam fortalecer a governança corporativa.

Além da nomeação de André Esteves, Renato Antônio Secondo Mazzola e Ralph Gustavo Rosenberg também foram eleitos para o conselho. Mazzola e Rosenberg também integrarão os conselhos da Moove. Paralelamente, Pedro Isamu Mizutani, Luis Henrique Cals de Beauclair Guimarães, Silvia Brasil Coutinho e Vasco Augusto Pinto da Fonseca Dias Júnior deixaram o conselho da Cosan, sinalizando uma renovação nas cadeiras do conselho.

A diretoria executiva também passou por alterações. Rodrigo Araujo Alves, o atual CFO da Cosan, está se transferindo para a diretoria financeira da Motiva, antiga CCR. Essa movimentação abre espaço para a chegada de Rafael Beargman, atual CFO da Raízen, que assumirá o cargo na Cosan a partir de 5 de dezembro. Para substituir Beargman na Raízen, Lorival Luz foi nomeado, trazendo consigo 30 anos de experiência em empresas como Citi, CPFL Energia, Estácio Participações, Grupo Votorantim, BRF e Alloha Fibra.

A Cosan, sob a liderança de Rubens Ometto, agora conta com o BTG Pactual e a Perfin como sócios relevantes. A operação, que injetou cerca de R$ 10 bilhões no caixa da empresa, alivia a pressão sobre o grupo, que enfrentava um endividamento crescente e a necessidade de reorganizar sua estrutura de capital. Essa nova configuração societária fortalece a Cosan para enfrentar os desafios do mercado.

Com participações em empresas como Raízen, Rumo, Compass, Radar e Moove, a Cosan busca reduzir a pressão sobre seu caixa após um período de expansão por meio de aquisições e investimentos de grande porte. A entrada do BTG Pactual e da Perfin como sócios estratégicos marca uma nova etapa na gestão financeira da companhia. Essa estratégia financeira visa otimizar os recursos e garantir a sustentabilidade dos negócios a longo prazo.

A nova estrutura acionária da Cosan altera a dinâmica de poder, mas mantém a essência do controle. O BTG Pactual, liderado por André Esteves, se torna o maior acionista individual, com aproximadamente 23% do capital, seguido pela Aguassanta Participações, holding de Rubens Ometto (21%), e pela Perfin, com 10%. A parceria com o BTG Pactual e a Perfin fortalece a governança corporativa da Cosan.

O acordo de acionistas garante a Rubens Ometto o controle formal da Cosan, com 50,01% das ações com direito a voto vinculadas ao bloco de controle, e sua permanência na presidência do conselho até 2031. No entanto, na prática, o poder passa a ser mais compartilhado, refletindo a entrada de novos capitais e de novos players em setores estratégicos como energia, combustíveis e logística. A nova estrutura de poder promove um equilíbrio entre os interesses dos acionistas e a gestão da empresa.

Via InvestNews
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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.