Cosan registra prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no 3º trimestre de 2025

Cosan fechou o 3º trimestre com prejuízo de R$ 1,1 bilhão, influenciado por queda na Raízen e alta dos juros.
14/11/2025 às 20:03 | Atualizado há 3 dias
               
Prejuízo líquido da Cosan
Cosan registra prejuízo de R$ 1,1 bi no 3º tri de 2025, revertendo lucro anterior. (Imagem/Reprodução: Moneytimes)

A Cosan reportou um prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 293 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi afetado principalmente pela equivalência patrimonial negativa e pela menor contribuição da Raízen.

A queda na participação da Raízen no segmento de etanol, açúcar e bioenergia impactou o desempenho financeiro da Cosan, devido à redução nas vendas e ao impairment dos ativos reclassificados para venda. Além disso, a saída da participação acionária da Vale também contribuiu para o prejuízo.

Apesar da redução das despesas administrativas, o resultado financeiro piorou, chegando a R$ 858 milhões negativos em função da alta dos juros. A dívida líquida diminuiu, mas a alavancagem aumentou para 3,7 vezes, refletindo a queda no Ebitda das controladas.
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A Cosan (CSAN3) apresentou um prejuízo líquido da Cosan de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2025, contrastando com o lucro de R$ 293 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. A companhia atribui esse resultado, principalmente, à menor contribuição da equivalência patrimonial em seu balanço.

A holding divulgou uma equivalência patrimonial negativa de R$ 482 milhões no período, impactando significativamente o desempenho financeiro consolidado.

Entenda o impacto da Raízen no prejuízo líquido da Cosan

A diminuição de R$ 1,4 bilhão, em comparação com o terceiro trimestre de 2024, é atribuída à menor contribuição do segmento EAB (etanol, açúcar e bioenergia) na Raízen. Essa redução se deve à queda nos volumes de vendas e ao efeito do impairment dos ativos reclassificados para venda na empresa.

Adicionalmente, a Cosan mencionou o impacto da saída da participação acionária da Vale (VALE3) como um fator relevante nesse cenário.

Despesas administrativas e resultado financeiro da Cosan

Em contrapartida, as despesas gerais e administrativas da holding apresentaram uma diminuição, passando de R$ 128 milhões para R$ 67 milhões. A empresa justificou essa queda com a redução dos custos associados ao programa de remuneração de incentivo de longo prazo, acompanhando o desempenho das ações.

O resultado financeiro da Cosan também apresentou deterioração em relação ao ano anterior, registrando um valor negativo de R$ 858 milhões, acima dos R$ 521 milhões do terceiro trimestre de 2024. A companhia explicou que esse aumento é resultado da alta dos juros.

Dívida líquida e alavancagem financeira

A empresa encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de R$ 18,1 bilhões, valor inferior aos R$ 21,7 bilhões do 3T24. No entanto, a alavancagem da Cosan aumentou, devido à queda do Ebitda de suas controladas, passando de 2,5x no ano anterior para 3,7x em setembro.

O desempenho da Raízen e o prejuízo líquido da Cosan

A Raízen exerceu um peso considerável no desempenho consolidado da companhia, com seu Ebitda apresentando uma queda de 14% no ano, totalizando R$ 3,3 bilhões. A controladora explicou que essa redução é um reflexo da menor diluição de custos e da diminuição nos volumes comercializados em comparação ao ano anterior, além do desempenho menos favorável da Distribuição de Combustíveis na Argentina.

Diante desse cenário, a Cosan segue atenta às dinâmicas do mercado e aos fatores que impactam seus resultados, buscando estratégias para otimizar seu desempenho e garantir a sustentabilidade de seus negócios.

Via Money Times

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.