O PIB da Argentina apresentou um crescimento notável de 5,8% no primeiro trimestre de 2025, comparado com o mesmo período do ano anterior. Este dado foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) nesta segunda-feira, 23. Adicionalmente, houve um aumento de 0,8% em relação ao trimestre anterior, já considerando ajustes sazonais.
De acordo com o Indec, o aumento nos investimentos foi um fator chave para o crescimento da demanda. A Formação Bruta de Capital Fixo, que engloba os gastos em construção, máquinas e equipamentos, teve um aumento expressivo de 31,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024, e de 9,8% em comparação com o último trimestre do ano anterior.
O consumo das famílias também apresentou um aumento, com um crescimento de 11,6% na comparação anual e de 2,9% em relação ao trimestre anterior. Este aumento no consumo familiar indica uma melhora no poder de compra e na confiança dos consumidores no país.
Em contrapartida, as exportações de bens e serviços reais apresentaram uma queda de 1,5% no trimestre, quando comparadas ao trimestre anterior. O consumo do governo também registrou um leve recuo de 0,1%. Estes dados apontam para áreas que necessitam de atenção para garantir um crescimento econômico mais equilibrado.
No que tange aos setores da economia, a “intermediação financeira” se destacou com um crescimento de 27,2% em um ano. Outros setores que apresentaram crescimento foram “pesca”, com um aumento de 11,6%, e “hotéis e restaurantes”, com um crescimento de 9,0%. Estes números demonstram a diversidade de setores que contribuíram para o crescimento do PIB da Argentina.
Em contraste, o setor de “serviço doméstico” apresentou uma queda de 2,2% no mesmo período. Este dado pode indicar mudanças nas dinâmicas de emprego e consumo dentro deste setor específico.
O crescimento do PIB da Argentina no primeiro trimestre de 2025 é um indicador positivo para a economia do país. No entanto, é importante continuar monitorando o desempenho de diferentes setores e componentes da demanda para garantir um crescimento sustentável e equilibrado a longo prazo.
Via InfoMoney
