Criacao de Empregos nos EUA Cai Abaixo do Esperado

Mercado de trabalho americano apresenta queda nas contratações, o que eleva as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve.
05/09/2025 às 12:22 | Atualizado há 1 dia
Mercado de trabalho desacelera
Desemprego em alta e fraca criação de vagas marcam o último payroll dos EUA. (Imagem/Reprodução: Forbes)

Recentes dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos mostram uma queda acentuada na criação de empregos. A taxa de desemprego subiu para 4,3% em agosto, despertando preocupações sobre a saúde econômica. A análise do payroll indica que apenas 22 mil novas vagas foram criadas fora do setor agrícola, muito abaixo das expectativas de economistas.

Esse cenário de fraca geração de empregos, que se mantém por quatro meses consecutivos, levanta questionamentos sobre a política monetária do Federal Reserve. Economistas, como Carla Argenta da CM Capital, sugerem que a desaceleração é um sinal claro de mudanças na dinâmica laboral. A pressão inflacionária e as tarifas de importação complicam ainda mais essa situação.

Com essas estatísticas, as expectativas de um corte nas taxas de juros são cada vez mais concretas. A pressão pela redução já foi apoiada pela ferramenta Fed Watch, que antecipa um possível corte na próxima reunião. As discussões futuras sobre política monetária serão fundamentais para o direcionamento da economia americana.
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Os dados mais recentes do mercado de trabalho nos Estados Unidos revelam uma desaceleração notável na criação de empregos, impactando diretamente a taxa de desemprego, que subiu para 4,3% em agosto. Este cenário, capturado pelo payroll, acende um sinal de alerta sobre o enfraquecimento da economia, intensificando as expectativas de que o Federal Reserve possa reduzir as taxas de juros já no próximo mês.

A economia americana criou apenas 22 mil novas vagas fora do setor agrícola no último mês, um número bem abaixo das 79 mil registradas em julho. Este dado, divulgado pelo Departamento do Trabalho, contrasta com a previsão de economistas consultados pela Reuters, que esperavam a criação de 75 mil novos postos de trabalho.

Este é o quarto mês consecutivo em que a criação de vagas não atinge a marca de 100 mil. Adicionalmente, revisões nos números de junho indicam uma redução no número de vagas, ao invés do aumento anteriormente estimado.

Para Carla Argenta, economista-chefe da CM Capital, a dinâmica de criação de vagas confirma uma Mercado de trabalho desacelera e uma desaceleração econômica, apontando para um movimento conjuntural. A meta de desemprego estabelecida pelo Fed é de 4,0%.

Após a divulgação dos dados, a ferramenta Fed Watch do CME Group indicou uma alta probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual na reunião de 17 de agosto.

O baixo número de vagas criadas reforça a percepção de que a economia está desacelerando, mesmo com a inflação ainda acima da meta estabelecida pelo BC americano.

Analistas apontam que as tarifas de importação e a repressão à imigração exercem pressão sobre o mercado de trabalho, reduzindo a mão de obra disponível e impactando as contratações.

Os impostos de importação anunciados anteriormente foram os responsáveis pela interrupção no ciclo de cortes de juros no país. A incerteza sobre a política comercial está diminuindo, com a maioria das tarifas já em vigor e decisões judiciais indicando que muitas delas são ilegais.

Jerome Powell, presidente do Fed, sinalizou um possível corte na taxa de juros ao reconhecer os riscos crescentes ao mercado de trabalho, mesmo com a inflação ainda sendo uma ameaça.

O resultado de agosto gerou descontentamento no então presidente americano, levando-o a demitir a comissária do Escritório de Estatísticas do Trabalho, sob acusações de manipulação de dados.

Economistas defenderam o trabalho da comissária e os números divulgados, justificando as revisões baixistas na metodologia utilizada para estimar a criação ou perda de empregos.

A recente desaceleração no Mercado de trabalho desacelera e tem levado a debates e análises sobre os próximos passos da política monetária nos EUA. As decisões futuras do Federal Reserve serão cruciais para direcionar a economia em um período de incertezas e mudanças.

Via Forbes Brasil

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Artigos colaborativos escritos por redatores e editores do portal Vitória Agora.