A busca pela fórmula ideal para impulsionar a **cultura de inovação** nas empresas tem levado muitos líderes a questionar se o caminho mais eficaz é a criação de áreas de inovação dedicadas ou a disseminação dessa cultura por toda a organização. Essa decisão não é trivial, pois envolve a análise do apetite da empresa por inovação e sua maturidade nesse aspecto.
A **Deloitte**, em seu estudo “Scaling Edges”, ressalta a importância de focar em áreas específicas para testar ideias, minimizando riscos e custos. Essa abordagem permite que as empresas experimentem sem comprometer grandes recursos, facilitando a identificação de soluções inovadoras. A **Magazine Luiza** é um exemplo de empresa que transformou o varejo brasileiro ao investir em uma equipe focada em tecnologia, dando-lhes liberdade para experimentar e inovar.
A escolha entre uma área dedicada ou uma cultura disseminada depende do estágio de inovação da empresa. Empresas que estão começando podem se beneficiar da criação de uma área dedicada, enquanto aquelas com uma cultura de inovação já estabelecida podem espalhar a responsabilidade por toda a organização. A cultura organizacional é fundamental para o sucesso da inovação, pois sem ela, os esforços podem ser em vão.
Empresas com culturas inovadoras têm 2,5 vezes mais chances de liderar seus setores, segundo a **McKinsey**. Estudos da Revista Gestão e Secretariado e de Cameron & Quinn (2011) reforçam a importância do ambiente para o desempenho inovador. A escolha entre uma área de inovação dedicada ou a disseminação da cultura de inovação é como escolher entre um café expresso ou um coado, dependendo do gosto e da urgência do efeito.
No final das contas, a inovação é mais sobre persistência e menos sobre onde ela acontece. Se a liderança se comprometer a cultivar um ambiente propício, tanto faz se é com uma equipe de “ninjas” da inovação ou com todos os colaboradores. O importante é ter coragem para testar, aprender e ajustar o rumo, pois a estagnação não é uma opção.
Via CNN Brasil