Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) foi eleito presidente do Senado em 1º de fevereiro de 2025, marcando sua volta ao comando da Casa Alta após um intervalo de quatro anos. Alcolumbre, que já presidiu o Senado entre 2019 e 2021, obteve a vitória na Eleição Senado 2025. Ele sucede Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A Eleição Senado 2025 teve outros concorrentes como Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP), além de Marcos do Val (Podemos-ES) e Soraya Thronicke (Podemos-MS), que desistiram da disputa.
Alcolumbre conquistou apoio de uma ampla coalizão política, abrangendo desde o PT do presidente Lula até o PL, partido do ex-presidente Bolsonaro. Essa aliança demonstra sua habilidade em transitar entre diferentes espectros ideológicos. Em seu discurso, Alcolumbre ressaltou o compromisso com a democracia e a necessidade de superar desafios como a discussão em torno das emendas parlamentares. Mencionou ainda a importância do respeito às prerrogativas do Legislativo.
A composição da Mesa Diretora reflete o amplo apoio recebido na Eleição Senado 2025. O PL, partido de Bolsonaro, deve ocupar a primeira vice-presidência com Eduardo Gomes (PL-TO). Já o PT deve indicar Humberto Costa (PE) para a segunda vice-presidência. A primeira secretaria ficará com Daniella Ribeiro (PSD-PB), a segunda com Confúcio Moura (MDB-RO), a terceira com Chico Rodrigues (PSB-RR) e a quarta com Laércio Oliveira (PP-SE).
A vitória de Alcolumbre na Eleição Senado 2025 segue a tendência de eleições com ampla margem para o vencedor. Resultados semelhantes ocorreram em eleições anteriores, como a reeleição de Pacheco em 2023 e a primeira eleição de Alcolumbre em 2019. Alcolumbre tem uma longa trajetória política, iniciada em 2001 como vereador em Macapá aos 23 anos. Foi deputado federal pelo PDT e, posteriormente, filiou-se ao PFL (atual União Brasil).
Sua atuação política lhe rendeu a alcunha de “novo Lira” por alguns petistas. A comparação com Arthur Lira (PP-AL) remete à complexa relação do presidente da Câmara com o governo nos últimos anos. Alcolumbre manteve influência política mesmo fora da presidência do Senado, liderando a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A ele são atribuídas indicações em ministérios do governo Lula, demonstrando sua capacidade de articulação política.
Via Folha Vitória