O Grau de investimento é essencial para fortalecer a economia de um país. Esse reconhecimento proporciona acesso facilitado ao crédito internacional. No entanto, crises recentes resultaram na perda dessa certificação para o Brasil, afetando a confiança dos investidores.
Embora o Brasil seja um destino relevante para o Investimento Estrangeiro Direto, a atual busca do governo pelo grau de investimento enfrenta dificuldades. Segundo a Fitch Ratings, a combinação de dívida pública crescente e uma desaceleração econômica são barreiras significativas para a reconquista desse status.
A expectativa é que as questões fiscais continuem a afetar o rating do Brasil. Altas taxas de juros e uma inflação elevada permanecem como desafios, tornando o cenário macroeconômico incerto até 2026.
O Grau de investimento é um objetivo crucial para qualquer país que busca fortalecer sua economia e atrair capital estrangeiro. A chancela das agências de risco como Moody’s, Fitch e S&P funciona como um selo de confiança, indicando que a nação possui uma economia estável e propícia para investimentos a longo prazo. Este reconhecimento facilita o acesso a crédito internacional e impulsiona o crescimento econômico.
No passado, o Brasil desfrutou desse grau de investimento, atraindo olhares e recursos de investidores globais. No entanto, crises econômicas abalaram essa confiança, resultando na perda da certificação pelas principais agências. Apesar disso, o país se mantém como um destino relevante para o Investimento Estrangeiro Direto (IED), ocupando a segunda posição mundial em volume de IED, conforme dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O atual governo tem como meta reconquistar o grau de investimento, embora as perspectivas para o curto prazo não sejam animadoras. Shelly Shetty, da Fitch Ratings, aponta que o crescimento da dívida pública e a desaceleração econômica são obstáculos significativos. A dívida pública brasileira é um ponto sensível, com um déficit nominal de 8%, superior à média de outras nações com rating similar.
Apesar dos desafios, Shetty ressalta que a dívida não é tão alta comparada a outros países emergentes, mas o problema reside na combinação com as altas taxas de juros. A Moody’s também reconhece a resiliência do Brasil, mesmo diante de problemas fiscais e inflação elevada. A expectativa é que as questões fiscais continuem a impactar o rating brasileiro, especialmente em um cenário macroeconômico instável até as eleições de 2026.
Via Forbes Brasil