Uma pesquisa recente da TI Inside revelou um panorama sobre a Maturidade em proteção de dados nas empresas brasileiras, os desafios enfrentados e os investimentos previstos para 2025. O estudo investigou a percepção do mercado sobre os riscos digitais, a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a adoção de novas tecnologias de proteção de dados.
O levantamento aponta que 42% das empresas demonstram um nível médio de Maturidade em proteção de dados, enquanto apenas 12% alcançaram o nível mais avançado. Em relação à cibersegurança, 40% das organizações possuem uma estrutura razoável, mas somente 16% implementaram práticas sofisticadas de mitigação de riscos.
Os dados indicam que, apesar dos avanços, muitas empresas ainda enfrentam dificuldades para alcançar um nível de proteção robusto, que esteja em conformidade com as exigências legais estabelecidas pela LGPD, que foi sancionada em 2018, refletindo a necessidade de aprimoramento contínuo na área.
Entre os principais obstáculos para a segurança digital, a pesquisa destaca a complexidade da gestão da segurança (56%), a falta de profissionais qualificados (48%) e orçamentos insuficientes para lidar com as crescentes ameaças digitais (44%). A carência de talentos especializados é um grande desafio para as empresas que precisam monitorar e responder a incidentes de forma eficaz.
Ainda, a integração de múltiplas camadas de defesa tem tornado a gestão da segurança cibernética cada vez mais desafiadora para as organizações. A pesquisa também destaca a escassez de recursos financeiros como um fator limitante para a implementação de medidas de proteção mais abrangentes.
Os resultados da pesquisa servirão como base para os debates do Cybersecurity Forum, que ocorrerá no dia 11 de março, em São Paulo. O evento reunirá especialistas para discutir estratégias de mitigação de riscos e as tendências tecnológicas que moldarão o futuro da cibersegurança nas empresas.
Diante do aumento das ameaças digitais e da necessidade de conformidade com as regulamentações, a pesquisa enfatiza que a segurança cibernética deve ser tratada como prioridade pelas organizações. A alocação de investimentos e o fortalecimento das práticas de governança digital são fatores essenciais para garantir a resiliência e a competitividade das empresas no cenário atual.
Via TI Inside